Após 6 anos, Oscar Maroni reabre boate Bahamas: “Posso ser imoral, mas minha atividade é legal”
Empresário conseguiu autorização da prefeitura para retomar as atividades de seu hotel
São Paulo|Ana Ignacio, do R7
Cinco meses após decisão da Justiça determinar revisão da Prefeitura de São Paulo em relação ao fechamento da boate Bahamas, localizada na zona sul de São Paulo, o empresário Oscar Maroni conseguiu o alvará condicionado para reabrir seu hotel. Válido por dois anos — renováveis por mais dois — Maroni comemora a volta à ativa.
— Posso ser imoral, dependendo do ponto de vista, mas minha atividade é legal e o Bahamas Club é um hotel, é um lugar onde suas fantasias se tornam realidade. O Bahamas Club é muito mais do que sexo. Está resolvido. Voltou a funcionar. Justiça foi feita. É uma sensação extremamente saborosa de justiça.
Fechado desde agosto de 2007 porque estaria localizado na zona de ruído do aeroporto de Congonhas, a Justiça entendeu que o Bahamas está de acordo com as normas da Anac (Agência Nacional de Aviação Civil) sobre as "atividades permitidas na área". Com a reabertura – ocorrida na última segunda-feira(16) — Maroni já faz planos para o futuro.
— Ainda preciso fazer uma regulagem, fazer pintura, a paisagista está acabando a parte dela, os sofás com tecidos da França estão completos... Ontem já deu um movimento grande. Só para entrar é R$ 200 homem e R$ 100 mulher, mas a partir do mês que vem, aos fins de semana, maiores de 60 anos não pagam.
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O empresário declarou também que pretende abrir filiais do Bahamas em outras capitais e que, nos próximos meses, quer outro Bahamas em São Paulo.
— Estou tentando um negócio grande, com um hotel de São Paulo, e quero fazer um Bahamas 2, um Bahamas bem maior porque a concorrência pede isso.
Em nota, a Prefeitura de São Paulo informou que Maroni atendeu todas as exigências de documentação e que, dessa forma “o empreendimento foi deferido para uso de Hospedagem ou Moradia (Hotéis) como atividade principal e Serviços Pessoais, Centro de Estética – Sauna e Banhos, como atividade secundária, com a ressalva de que o uso do restaurante deverá ser exclusivo aos hóspedes do hotel, e que também é vedado o uso do estabelecimento para pista de dança e shows”.