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Após acidente em barragem no Vale do Paraíba, Pindamonhangaba fica sem água

Desde o acidente, na sexta-feira, foram coletadas amostras de água em São José dos Campos

São Paulo|

Vista da Barragem da Mineradora Meia Lua I, que se rompeu. Os resíduos foram lançados no Rio Paraíba, em Jacareí
Vista da Barragem da Mineradora Meia Lua I, que se rompeu. Os resíduos foram lançados no Rio Paraíba, em Jacareí Vista da Barragem da Mineradora Meia Lua I, que se rompeu. Os resíduos foram lançados no Rio Paraíba, em Jacareí

A população de Pindamonhangaba, no interior de São Paulo, ficou sem água por causa do acidente na barragem de rejeitos de mineração de área no rio Paraíba do Sul, ocorrido na sexta-feira (5). A mancha formada pela lama com areia, alumínio e ferro impede o abastecimento de aproximadamente 160 mil moradores, que estão sem água desde o meio dia desta terça-feira (9).

Segundo a Sabesp, empresa responsável pelo saneamento básico na cidade, não há previsão para a retomada do tratamento de água na cidade. Desde o acidente, na manhã de sexta-feira, foram coletadas amostras de água em São José dos Campos, que também interrompeu o abastecimento e deixou a população sem água por dois dias, Taubaté e Pindamonhangaba. A segunda cidade não precisou parar o abastecimento devido à localização do reservatório onde é feito o tratamento.

A barragem se rompeu após o lançamento irregular dos rejeitos sob responsabilidade da empresa mineradora Rolando Comércio de Areia em uma lagoa entre a cava e o rio Paraíba do Sul. O acúmulo de material provocou a elevação da lagoa e levou ao rompimento da barragem.

Multada inicialmente pela prefeitura de Jacareí em R$ 11 mil, a empresa, que segundo a Cetesb é responsável pelo acidente, deve receber nesta quarta-feira, 10, as multas da agência ambiental do Governo do Estado.

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A área da barragem atingida pelo acidente foi reconstruída pela mineradora no sábado (6). Apesar do prejuízo dos moradores do Vale do Paraíba, os metais encontrados não oferecem riscos à fauna aquática e à saúde humana, de acordo com a Cetesb.

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