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Após passar um mês na cadeia, mãe do menino Joaquim é colocada em liberdade

Justiça concedeu habeas corpus a suspeita; padrasto da criança permanece preso

São Paulo|Do R7

Nathália, que estava na Cadeia Feminina de Franca, alega inocência
Nathália, que estava na Cadeia Feminina de Franca, alega inocência Nathália, que estava na Cadeia Feminina de Franca, alega inocência

Após passar um mês presa, a psicóloga Natália Mingoni Ponte, mãe do menino Joaquim, encontrado morto no dia 10 de novembro em Ribeirão Preto, no interior de São Paulo, foi colocada em liberdade nesta quarta-feira (11), pouco antes das 18h. Ela foi liberada depois que policiais apresentaram alvará de soltura na Cadeia Feminina de Franca. No dia anterior, o TJ-SP (Tribunal de Justiça de São Paulo) havia concedido habeas corpus a mulher. Ela e o padrasto da criança, o técnico em informática Guilherme Longo, são apontados como suspeitos do crime. Longo permanece preso na Delegacia Seccional de Barretos.

Mesmo sem representar a mãe de Joaquim, o advogado Francisco Angelo Carbone Sobrinho entrou com o pedido de liberdade no Tribunal de Justiça na sexta-feira (6). Nesta tarde, o desembargador Péricles Piza, da 1ª Câmara Criminal decidiu que a suspeita deverá ser solta. 

"Nada de concreto aponta para a manutenção da custódia, a demonstrar que solta a paciente poderia prejudicar o curso regular das investigações em andamento", argumentou Piza no despacho.

O desembargador ainda discordou de uma alegação da Polícia Civil, ao pedir a prorrogação da prisão, de que para a segurança de Natália, seria melhor que ela ficasse na cadeia. 

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"Ora, é certo que manter a integridade física da paciente não configura motivação idônea para mantê-la encarcerada, privada de sua liberdade de locomoção. De outro lado, trata-se de paciente primária e sem antecedentes, possuindo, ainda, outro filho menor, com quatro meses de idade, que presumivelmente necessita de seus cuidados", conclui o relator do pedido.

A 2ª Vara do Júri e das Execuções Criminais de Ribeirão Preto decidiu pela prorrogação da prisão temporária do casal por mais 30 dias.

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