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Polícia pede prorrogação de prisão temporária de mãe e padrasto de Joaquim

Casal está preso desde o dia 10 de novembro quando o corpo da criança foi encontrado em rio

São Paulo|Do R7, com Balanço Geral

Joaquim Ponte Marques, de três anos, foi encontrado morto no dia 10 de novembro em um rio de Barretos
Joaquim Ponte Marques, de três anos, foi encontrado morto no dia 10 de novembro em um rio de Barretos Joaquim Ponte Marques, de três anos, foi encontrado morto no dia 10 de novembro em um rio de Barretos

O delegado Paulo Henrique Martins de Castro pediu, na quinta-feira (5), a prorrogação da prisão temporária da mãe e do padrasto de Joaquim Ponte Marques, de três anos, morto há um mês em Ribeirão Preto, no interior de São Paulo. Natália Mingoni Ponte e de Guilherme Longo estão presos desde o dia 10 de novembro, quando o corpo da criança foi encontrado no rio Pardo, em Barretos, também interior paulista.

De acordo com o delegado, a solicitação foi feita porque a polícia ainda não recebeu os laudos da perícia, que podem comprovar como o menino foi morto e se o casal tem participação no crime. Se a Justiça aceitar o pedido, o casal deve ficar mais 30 dias detido para que a investigação seja concluída.

Castro disse ainda que acredita que o menino tenha morrido após receber uma dosagem maior de insulina, medicamento usado no tratamento de diabetes. Os policiais suspeitam que depois o padrasto tenha jogado o corpo de Joaquim no rio.

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Insulina

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Imagens gravadas polo circuito de segurança de uma farmácia reforçam a hipótese da polícia de que Joaquim morreu após receber dose excessiva de insulina. As câmeras registraram o padrasto, Guilherme Longo, comprando o medicamento dias antes da criança desaparecer de casa. 

Nesse dia, Longo pediu à farmacêutica uma caixa de cinco ampolas de insulina, quantidade para dois meses de tratamento. Joaquim havia recebido o diagnóstico de diabetes havia pouco tempo. O padrasto também comprou uma caneta para aplicação do remédio. As imagens foram registradas no dia 15 de outubro, 20 dias antes do desaparecimento do menino. 

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Em depoimento à polícia, o padrasto disse que também fazia as aplicações no menino quando era necessário. Para justificar o sumiço de um dos frascos, Guilherme Longo contou que aplicou de uma só vez, no próprio corpo, 30 doses de insulina para conter uma crise de abstinência. Ele é usuário de drogas. 

Homenagem

Parentes de Arthur Paes, pai biológico do menino, organizaram, na quinta-feira (5), um ato pacífico em frente à casa onde Joaquim morava, em Ribeirão Preto, no interior de São Paulo. A população rezou, acendeu velas, colocou novos cartazes e percorreu o trajeto do imóvel até o córrego onde a vítima teria sido atirada. Eles levaram uma criança com uma pomba branca, como forma de simbolizar a paz. A homenagem acontece um mês após o desaparecimento do menino.

Assista ao vídeo:

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