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Após pressão partidária, Alckmin troca secretário do Meio Ambiente

Insatisfação do próprio partido motivou a demissão de Ricardo Salles

São Paulo|

Ricardo Salles assumiu a pasta em julho de 2016
Ricardo Salles assumiu a pasta em julho de 2016 Ricardo Salles assumiu a pasta em julho de 2016

Após pressões partidárias, o secretário estadual do Meio Ambiente, Ricardo Salles, esteve na tarde desta segunda-feira (28) no Palácio dos Bandeirantes para acertar com o governador Geraldo Alckmin sua saída da pasta. A decisão foi política. 

O principal motivo para a saída foi a pressão do partido de Salles, o PP, que não estava satisfeito com o desempenho do secretário e pediu a troca ao governador. Salles estava no cargo desde julho de 2016, quando substituiu Patrícia Iglecias.

O mais cotado para assumir a pasta é Maurício Brusadin. Ex-membro do PV, Brusadin tem histórico de militância na área ambiental. Nas eleições de 2014, ele trabalhou na campanha do candidato Aécio Neves (PSDB), coordenando as redes sociais.

Salles, jovem secretário que ganhou notoriedade liderando o movimento Endireita Brasil, sofreu desgaste no cargo por sucessivos enfrentamentos com lideranças ambientalistas.

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Questionado pelo reportagem, Salles afirmou que só o governador poderá falar sobre o assunto, mas que, caso a troca seja confirmada, sairá "com a sensação do dever cumprido."

No último dia 18 de agosto, o prefeito de São Paulo João Doria (PSDB) - afilhado político de Alckmin - também trocou o secretário do Meio Ambiente por pressões partidárias.

A saída do secretário Gilberto Natalini (PV) foi pedida pelo PL. No começo do mês, antes da demissão, Natalini havia denunciado irregularidades na pasta.

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