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Após reintegração de posse, fogo atinge barracos em favela na marginal Tietê

Bombeiros já estão no local para controlar incêndio; PM diz que ação é tranquila

São Paulo|Do R7, com Agência Record

Incêndio em favela alvo de reintegração já está sendo combatido
Incêndio em favela alvo de reintegração já está sendo combatido Incêndio em favela alvo de reintegração já está sendo combatido (REGINALDO CASTRO/ESTADÃO CONTEÚDO)

Um incêndio atinge uma favela próxima à ponte Governador Orestes Quércia, às margens da marginal Tietê, na zona norte de São Paulo, na tarde deste sábado (16). Viaturas do Corpo de Bombeiros já foram deslocadas para a área, alvo de uma reintegração de posse desde as primeiras horas do dia. O trânsito no local está bloqueado, segundo a Polícia Militar.

Conhecida como Estaiadinha, a favela abriga cerca de 600 barracos. Não se sabe ainda de onde teve início o fogo, tampouco se há feridos no local. Além de viaturas dos bombeiros, o helicóptero Águia, da PM, está auxiliando nos trabalhos, que tiveram início por volta das 16h15 deste sábado.

O trânsito na região, nas pistas locais e centrais da marginal Tietê sentido Ayrton Senna, junto à avenida do Estado, esteve difícil ao longo de todo o dia, já que as famílias que moravam na favela realizam um protesto desde o início da reintegração de posse, que corre tranquilamente, sem incidente, de acordo com informações da PM.

Reintegração

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Segundo a SSP (Secretaria de Segurança Pública), o juiz Valentino Aparecido de Andrade, da 10ª Vara da Fazenda Pública de São Paulo, determinou a reintegração de posse de um terreno ocupado ao lado da marginal Tietê, na região do Bom Retiro. A área é de propriedade da Prefeitura de São Paulo, que pediu a reintegração. A presença da Polícia Militar foi solicitada pela Justiça para que auxilie a desocupação neste sábado.

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A SSP informou também que a invasão do terreno, localizado próximo da ponte Governador Orestes Quércia, conhecida como Estaiadinha, ocorreu no início de julho. Atualmente, cerca de 750 pessoas moram na área, que tem 4.000 metros quadrados e 600 barracos.

O local abrigava parte do Clube de Regatas Tietê, desativado no ano passado após a Prefeitura requisitar a devolução do terreno. A administração municipal pretende transformar o lugar em um centro esportivo.

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Ainda segundo a secretaria, a prefeitura informou ao juiz que a maioria dos que estão no local já foi cadastrada em um programa de habitação popular.

Vários protestos foram realizados desde a primeira decisão de reintegração, no dia 27 de agosto. A SSP afirma que acordo entre a administração municipal e lideranças suspendeu por duas vezes a desocupação, prevista inicialmente para agosto. A suspensão foi revogada pela Justiça no último dia 30 de outubro, quando foi expedido um novo mandado.

Para auxiliar o cumprimento da decisão judicial, foram destacados 150 policiais do 13º Batalhão de Polícia Militar Metropolitano e 20 viaturas. A SSP informa que a PM participou de reuniões com representantes de órgãos envolvidos na ação.

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