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Assassinato de zelador foi provocado por ameaça a filho de publicitário, diz advogado

Morador de prédio confessou esquartejamento de Jezi Lopes de Souza, 63 anos

São Paulo|Fernando Mellis, do R7

Segundo advogado, publicitário ficou apavorado diante da ameaça ao filho
Segundo advogado, publicitário ficou apavorado diante da ameaça ao filho Segundo advogado, publicitário ficou apavorado diante da ameaça ao filho

O advogado Marcelo Primo, responsável pela defesa do publicitário Eduardo Tadeu Pinto Martins, que confessou ter esquartejado o zelador do prédio dele, Jezi Lopes de Souza, de 63 anos, na zona norte, disse nesta terça-feira (3) que uma suposta ameaça feita pela vítima teria motivado a briga.

Eles já tinham desavenças há algum tempo, segundo a polícia.

Primo diz, baseado no depoimento do autor do crime, que o publicitário e o zelador se encontraram no corredor do prédio na última sexta-feira (30).

— Eduardo falou que o zelador desceu do elevador e ele estava na lixeira. Quando a porta abriu, o Jezi tomou um susto e se armou para ir para cima dele. Aí falou: “olha, se você vier para cima de mim, eu mato seu filho, pego seu filho”. Ele [Eduardo] ficou apavorado e foi para cima do zelador. Nessa briga, ele [Jezi] bateu a cabeça e os dois caíram.

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Depois da briga, o publicitário esquartejou o corpo do idoso, colocou em uma mala e a levou até a casa do pai, na Praia Grande, litoral de SP. A polícia ainda apura se a mulher dele, a advogada Ieda Martins, que também está presa, tem envolvimento na ocultação do corpo.

Os investigadores dizem que dificilmente ela teve participação no assassinato. Eduardo levou o corpo ao litoral, voltou a São Paulo e retornou à Praia Grande.

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Na segunda-feira (2), Martins foi preso em flagrante quando tentava queimar partes do corpo do zelador, em uma churrasqueira. Policiais encontraram serrotes e outros objetos na casa. O advogado admite que essa atitude piorou a situação do publicitário.

— Ele ficou apavorado, viu o que aconteceu e ficou apavorado. Nós falamos para ele que se tivesse chamado o socorro, se tivesse prestado socorro, chamado algum vizinho, a situação seria outra.

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Na mesma noite, a Justiça aceitou a prisão temporária por 30 dias do casal. A polícia pediu que eles ficassem presos para facilitar a investigação.

Nesta terça-feira (3), técnicos do Instituto de Criminalística e policiais civis foram até a casa na Praia Grande e também ao apartamento do casal, na Casa Verde, para periciar os dois locais.

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