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Zelador esquartejado: polícia encontra arma suja de sangue em mochila de publicitário suspeito do crime

Objeto será analisado pela perícia, pois ainda não se sabe se foi usado no crime

São Paulo|Do R7, com Balanço Geral

Jezi Lopes de Souza, de 63 anos, foi morto e esquartejado
Jezi Lopes de Souza, de 63 anos, foi morto e esquartejado Jezi Lopes de Souza, de 63 anos, foi morto e esquartejado

A Polícia Civil encontrou uma arma na mochila do publicitário Eduardo Tadeu Pinto Martins, de 47 anos, preso suspeito de matar e esquartejar o zelador Jezi Lopes de Sousa, de 63 anos. Segundo investigadores do 13º DP (Distrito Policial), a arma, calibre 38, estava na casa de praia do pai do suspeito, em Praia Grande, no litoral paulista, e teria vestígios de sangue.

No entanto, os investigadores disseram que o revólver, registrado em nome de Martins, não teria sido disparado. Provalvemente, o publicitário teria usado o objeto para dar coronhadas na vítima. A arma já está em São Paulo e vai passar por perícia.

O suspeito e a mulher dele, Ieda Cristina Cardoso da Silva Martins, de 42 anos, foram presos na segunda-feira (2), suspeitos de participação no crime. Segundo o delegado Ismael Rodrigues, da 4ª Delegacia Seccional, ao confessar o crime, Martins admitiu ter brigado com a vítima, mas afirmou que o idoso bateu a cabeça no batente da porta.

— Nós não acreditamos nessa versão. Ele matou de maneira proposital.

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O casal fez exames de corpo delito na madrugada desta terça-feira (3) no IML (Instituto Médico Legal) e, por volta das 14h Martins foi transferido do 13º DP (Distrito Policial), da Casa Verde, para a carceragem do 77º DP. Ieda deve ser levada para o 89º DP ainda nesta tarde. O corpo do zelador permanece no IML de Santos, no litoral paulista, e só poderá ser enterrado após um exame de DNA que vai confirmar a identidade da vítima. 

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A Polícia Técnico-Científica deve fazer uma perícia no apartamento do publicitário onde o zelador teria sido morto. Os policiais procuram indícios do crime. Também haverá uma perícia na casa de praia e no carro de Ieda, que teria sido utilizado para levar a vítima para o litoral. 

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Desaparecido

Jezi Lopes de Sousa, de 63 anos, estava desaparecido desde as 15h30 de sexta-feira (30), quando foi visto pela última vez entregando correspondência dentro do edifício no qual trabalhava, na rua Zanzibar, na Casa Verde, zona norte de São Paulo. O corpo, esquartejado e com sinais de queimaduras, foi encontrado na segunda-feira (2) na casa do pai do publicitário na Praia Grande, litoral paulista.

Martins foi preso quando tentava queimar as vísceras do zelador. Martins e Ieda tiveram a prisão temporária decretada por 30 dias. De acordo com o delegado Ismael Rodrigues, o corpo foi achado ao lado da churrasqueira da casa do pai do publicitário. Martins teria usado um serrote para cortar a vítima. 

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De acordo com o advogado Robson de Souza, que representa a família do zelador, o motivo do crime foi uma briga por vaga na garagem do condomínio, mas o casal discutia havia muito tempo com Sousa por motivos banais. 

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