Logo R7.com
Logo do PlayPlus
Publicidade

Casal acusado de esquartejar zelador é levado a júri popular

Crime aconteceu em prédio da zona norte da capital paulista em 2014

São Paulo|Do R7, com Agência Estado

A advogada e o publicitário em 2014
A advogada e o publicitário em 2014 A advogada e o publicitário em 2014

O casal acusado de matar e esquartejar e queimar o corpo do zelador Jezi Lopes de Souza, de 63 anos, foi levado a juri popular nesta segunda-feira (2). O julgamento do crime que aconteceu em 2014 começou por volta das 12h15, no Fórum Criminal Ministro Mário Guimarães, na Barra Funda, na zona oeste de São Paulo. O publicitário Eduardo Tadeu Pinto Martins e a mulher dele, a advogada Ieda Cristina Cardoso da Silva Martins, estão presos preventivamente desde então.

O júri é composto por 6 homens e 1 mulher e o julgamento, que ocorre no plenário 10, deve durar de três a cinco dias. Este é o mesmo local em que foram julgados outros casos de repercussão, como os de Suzane von Richthofen, Gil Rugai e Elize Matsunaga. Ao todo, 37 testemunhas foram arroladas no processo, mas apenas 11 irão prestar depoimento diante do Conselho de Sentença - as demais foram dispensadas. Do total, seis são testemunhas de acusação, duas em comum e três foram incluídas pela defesa.

Até as 20h desta segunda- feira (2) a décima testemunha estava prestando depoimento nom plenário.

Após a oitiva das testemunhas, haverá o interrogatório dos réus e a fase de debates entre o Ministério Público de São Paulo, responsável pela acusação, e os advogados de defesa. O julgamento é presidido pela juíza Flávia Castellar Olivério.

Publicidade

Caso

O crime aconteceu há mais de três anos, no fim de maio de 2014. Após ficar desaparecido por cerca de três dias, o corpo do zelador foi encontrado esquartejado e com sinais de queimadura na casa do pai de Martins, na Praia Grande, no litoral sul paulista em 2 de junho. No mesmo dia, o casal teve prisão temporária decretada.

Publicidade

O zelador trabalhava em um edifício, na Rua Zanzibar, na Casa Verde, zona norte de São Paulo. Lá, foi visto pela última vez entregando correspondência - momento filmado pelo sistema de monitoramento do prédio. Para as investigações, ele foi morto por asfixia.

Segundo testemunhas, o casal tinha histórico de desentendimentos com Souza. Para a acusação, uma briga na garagem do prédio teria motivado o crime.

Publicidade

À Polícia Civil, o publicitário chegou a confessar ter brigado com o zelador, mas afirmou que a morte foi acidental. Segundo a versão de Martins, Souza teria batido a cabeça no batente da porta.

De acordo com os investigadores, o publicitário usou um serrote para cortar a vítima e tentou queimar as vísceras do zelador. Segundo a acusação, Ieda teria tentado encobrir o crime e ocultar o corpo, ajudando o marido a pôr a mala, onde estava a vítima, em um carro. Os dois negam as acusações. 

Últimas

Utilizamos cookies e tecnologia para aprimorar sua experiência de navegação de acordo com oAviso de Privacidade.