O juiz Adilson Paukoski Simoni, da 5ª Vara do Júri da Capital, decidiu nesta quinta-feira (15) que Elize Matsunaga vai a júri popular. Ela é acusada de homicídio triplamente qualificado de seu marido Marcos Matsunaga, e por destruição e ocultação de cadáver. Além disso, ela responde por destruição e ocultação de cadáver.
De acordo com a Justiça, a decisão diz que a investigação aponta que Elize teria agido por motivo torpe, atirando no marido para se vingar de uma traição, evitando que a amante causasse uma separação, trazendo prejuízos sociais e materiais. Ainda segundo a decisão, o objetivo era ficar com o valor do seguro de vida e a administração dos bens a serem herdados pela única filha do casal.
A decisão aponta ainda que as provas apontariam para a possibilidade da ré ter agido com meio cruel, causando desnecessário e prolongado sofrimento ao marido Marcos, inicialmente alvejando-lhe com apenas um tiro de arma de fogo e depois, conforme depoimento de perito que elaborou o laudo inicial, começando a esquartejá-lo anda vivo com asfixia respiratória por sangue aspirado.
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As provas produzidas pela perícia não afastariam, ainda, a possibilidade, de que a ré teria utilizado recurso que impossibilitou a defesa da vítima, com o tiro sendo disparado a curta distância. O magistrado ressalta, no entanto, que são indícios, pois toda a matéria deverá ser julgada oportunamente pelo juiz natural da causa, que é o Conselho de Sentença.