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Com bombas de gás, PM impede ocupação de sem-teto em prédio da região central 

Cerca de 200 manifestantes participavam da ação, liderada pela LMD

São Paulo|Estadão Conteúdo, com Agência Record

Cerca de 200 pessoas pretendiam ocupar o prédio
Cerca de 200 pessoas pretendiam ocupar o prédio Cerca de 200 pessoas pretendiam ocupar o prédio

A Polícia Militar utilizou bombas de gás lacrimogêneo para impedir que cerca de 240 pessoas ocupassem um edifício na rua Cesário Mota Júnior, na altura do numero 700, na Vila Buarque, região central de São Paulo, por volta da 1h desta segunda-feira (21).

A ocupação era liderada por membros do LMD (Luta por Moradia Digna).

Os policiais chegaram ao prédio, administrado pela empresa Graiche, por volta da 1h, quando 90 pessoas já se encontravam dentro do edifício.

De acordo com a assessoria de imprensa da PM, o grupo tentou resistir ao diálogo e não quis desistir da ocupação. Os sem-teto teriam montado uma barreira com pedaços de vidro no local para impedir a entrada dos policiais, que revidaram com bombas de gás. Após o uso da munição química, o grupo teria se dispersado.

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Morador da região, o aposentado Stefan Kizima, de 92 anos, acordou com o barulho da invasão. A porta de entrada do prédio estava com o vidro quebrado.

— Eu pensei que tinham entrado com um tanque.

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Kizima afirmou que ouviu o barulho de "muitas bombas", mas nenhum disparo.

Dois integrantes do movimento, Henrique Rosa, de 39 anos, e Ronaldo da Silva, de 22, foram detidos pela PM e encaminhadas para o 2º Distrito Policial (Bom Retiro), onde foi registrado boletim de ocorrência por esbulho possessório (invasão de propriedade). Os dois já foram liberados. Segundo os policiais, o zelador, que se escondeu durante a invasão, foi encontrado, acuado, no último andar do prédio.

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