A Comissão Permanente Antivivisseccionista da Alesp (Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo) discute na noite desta quarta-feira (23) a ação de ativistas no Instituto Royal na semana passada. A reunião também servirá como preparação para a audiência pública que debaterá alternativas ao uso de animais na experimentação científica, marcada para a próxima terça-feira (29), na Alesp.
Na pauta da reunião desta quarta-feira, estará ainda o projeto de lei que propõe restrições à utilização de animais no ensino e na pesquisa - a matéria está em tramitação na Casa. Ativistas que participaram da manifestação contra o Instituto Royal também foram convidados.
“Vou às últimas consequências", diz deputado que ficou com beagles encontrados em São Roque
Para comissão da OAB, não há dúvidas que cães retirados de instituto sofreram maus-tratos
Formada por técnicos, a comissão foi criada pelo deputado Feliciano Filho (PEN-SP), coordenador da Frente Parlamentar de Defesa e Direito dos Animais.
O caso
Na madrugada de sábado (19), ativistas invadiram o Instituto Royal, em São Roque, no interior de São Paulo, e levaram 178 cães da raça beagle. Os animais foram retirados sob a alegação de que sofriam maus-tratos durante pesquisas de produtos farmacêuticos. A instituição nega.
Em vídeo, divulgado nesta quarta-feira (23), a gerente geral do instituto, Silvia Ortiz, rebateu as acusações e prestou esclarecimentos sobre os procedimentos realizados no laboratório. Negou que os cães eram submetidos a testes de cosméticos e disse que eram “tratados com carinho”
A polícia abriu inquérito por furto e informou que quem adotar os beagles poderá responder por receptação.