Comunidade protege agressores de pai que matou filho em Ribeirão Preto, diz polícia
Os moradores da comunidade só colaboram com a investigação da morte do garoto
São Paulo|Do R7, com Rede Record
A Polícia Civil ainda não tem pistas sobre os suspeitos de linchar o Jurandir Ferreira Neris, de 49 anos, que assassinou o próprio filho Jhonata Neris Bidoia, de 12 anos, na última quarta-feira (5) em Ribeirão Preto, no interior de São Paulo. Segundo a polícia, os moradores da comunidade estão protegendo os agressores.
A morte do garoto está sendo investigada pela DDM (Delegacia de Defesa da Mulher). Os investigadores intimaram pessoas próximas à criança, como a mãe, vizinhos e outros parentes. O Conselho Tutelar também foi chamado, mas ainda não respondeu a solicitação. A Polícia Civil quer saber se há histórico de violência envolvendo o menino. Por enquanto, descobriu-se que ele já havia sido internado depois de uma queda acidental.
De acordo com a polícia, as pessoas colaboram com informações sobre a criança, mas não cooperam quando perguntadas sobre o pai do garoto. Nenhum dos intimados compareceu à delegacia para falar do caso. A polícia acredita que, pela comunidade ser muito pequena, os moradores se uniram para não delatar os agressores.
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O crime
Neris matou o filho dentro de casa, na comunidade conhecida como favela do Monte Alegre. Depois, saiu na rua contando o que tinha feito e foi espancado até a morte. Pelo menos 50 pessoas teriam participado das agressões. Neris era usuário de drogas e tinha passagem por porte de arma e disparo de arma de fogo.
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