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Consórcio reduz ritmo de obras da linha 4 do Metrô em SP

Metrô admitiu o problema e informou que já acionou o consórcio e que adotará medidas

São Paulo|Do R7

Estação Fradique Coutinho foi inaugurada em 2014
Estação Fradique Coutinho foi inaugurada em 2014 Estação Fradique Coutinho foi inaugurada em 2014

As obras da linha 4-Amarela do Metrô estão parcialmente paralisadas, o que pode levar a novos atrasos. O consórcio Isolux-Corsán-Corviam, contratado pelo governo de São Paulo para tocar o empreendimento, reduziu o ritmo da construção nos últimos meses. A situação, que persiste ao menos desde novembro, atinge os canteiros de obras das estações Higienópolis-Mackenzie, Oscar Freire, São Paulo-Morumbi e Vila Sônia.

O Metrô, que gerencia o contrato, admitiu o problema e informou que já acionou o consórcio e que adotará contra ele "outras sanções" por causa da diminuição do ritmo das obras. O proprietário de uma das subcontratadas para a obra disse que o consórcio Isolux-Corsán-Corviam deixou de pagar os vencimentos de parte das empreiteiras em outubro.

Por sua vez, o consórcio alega que o Metrô atrasou a entrega dos projetos executivos das obras e que tem feito "grandes esforços" para reajustar os seus pagamentos. O Metrô nega o atraso e informa que enviou "todos os projetos executivos necessários para o prosseguimento regular da obra".

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Em visita aos locais das futuras estações, na tarde de quarta-feira (28), a reportagem encontrou canteiros praticamente vazios. Apenas alguns funcionários de uniforme vermelho, da Isolux, eram vistos nesses pontos. Eles afirmaram que têm pouco o que fazer em seus postos de trabalho, já que as empresas terceirizadas deixaram o serviço.

— É vir aqui só para bater o ponto, mesmo — disse um operário da obra da Estação Oscar Freire.

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O canteiro, que fica do lado da avenida Rebouças, sentido marginal do Pinheiros, servia ontem de estacionamento improvisado para carros. A Oscar Freire e a Higienópolis-Mackenzie são as duas únicas estações de metrô que a gestão Geraldo Alckmin (PSDB) promete entregar neste ano.

Ferrugem

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Um funcionário do canteiro da estação São Paulo-Morumbi falou sobre a situação. 

— Faz uns meses, levaram tudo embora daqui, bombas e outros maquinários. As outras empresas (as empreiteiras subcontratadas) saíram todas.

As empreiteiras terceirizadas realizam serviços como terraplenagem e fundações.

— A ferragem exposta aqui fora, no chão, já está enferrujando.

Segundo o funcionário, no auge, a construção tinha mais de cem funcionários, entre os da própria Isolux e os das empreiteiras subcontratadas. Agora, restam alguns poucos da Isolux. Ontem, o canteiro estava parado.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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