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Corpo de menino de cinco anos morto em assalto será levado para Bolívia 

Pais da criança estão irregulares no País, segundo Consulado Geral 

São Paulo|Do R7, com Agência Record

O corpo do menino de cinco anos, que morreu após ser baleado na cabeça por criminosos, deve ser sepultado na Bolívia, de acordo com informações do Consulado Boliviano em São Paulo. A criança foi assassinada no início da madrugada desta sexta-feira (28), após a mãe ajoelhar e mostrar a carteira para os criminosos.

Ainda segundo informações do Consulado, o corpo da vítima irá para uma funerária especializada em translado e, em seguida, seguirá para o Aeroporto Internacional de Guarulhos, com destino a cidade natal da família, na Bolívia. O cônsul ainda está acertando os detalhes da viagem com o casal Veronica Capcha Mamani, de 24 anos, e Edberto Yanarico Quiuchaca, de 28, pais da criança. Segundo funcionários do consulado, ainda não se sabe quando acontecerá o translado.

A situação da família da vítima no Brasil — durante os seis meses em que estava no País — era irregular. A informação foi confirmada pelo Consulado. Os pais da criança serão autuados e poderão solicitar a regularização de seus documentos.

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A morte

O crime aconteceu no início da madrugada desta sexta-feira (28), em uma casa onde vivem dez bolivianos na Vila Bela, bairro de São Mateus.


Pouco depois da meia-noite, um morador chegava de carro quando seis homens armados se aproximaram. Eles estavam com quatro facas e dois revólveres e invadiram a residência. Extremamente agressivos, eles renderam os moradores e recolheram cerca de R$ 4,5 mil, mas não ficaram satisfeitos.

Assustado com a agressividade dos criminosos, a criança começou a chorar. A mãe, que está há seis meses no Brasil, não conseguiu acalmar o menino, o que irritou os bandidos. A mãe estava com a criança no colo e se ajoelhou para mostrar a carteira vazia. Nesse momento, um dos bandidos atirou na cabeça da criança.


Muito abalada, a mãe só lembra que o filho pedia para não morrer.

— Não me va a matar, não me mate, não me mate.

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A quadrilha fugiu logo depois do disparo. O menino chegou a ser levado ao hospital, mas não resistiu aos ferimentos e morreu.

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