Dez são presos suspeitos de saques e depredações no centro de São Paulo
De acordo com a SSP, responsáveis serão monitorados e investigados
São Paulo|Julia Carolina e Thiago de Araújo, do R7
A Polícia Militar de São Paulo prendeu dez pessoas suspeitas de saquear e depredar lojas no centro de São Paulo na noite desta segunda-feira (18). A informação é do capital da Polícia Militar, Sergio Marques. Os detidos foram levados para o 8º Distrito Policial, no Belém, zona leste da capital.
Por meio de nota, a SSP informou que os "responsáveis estão sendo monitorados e serão investigados". A Polícia Civil já recebeu determinação da Secretaria da Segurança para abrir inquéritos.
A Tropa de Choque está dividida em duas frentes. O maior efetivo foi pelo viaduto do Chá e chegou a praça do Patriarca, rua São Bento e rua Direita. Com a presença das polícia, os manifestantes se dispersaram. Diversos saques aconteceram em lojas nessas ruas. Foram levados televisores, computadores e até uma motocicleta que foi queimada.
Manifestantes cercam prefeitura e tentam invadir
Diversas lojas de departamento na rua direita foram saqueadas no centro da cidade. Há muito lixo, pedaços de vidro e pichações pelas vias. Uma agência do Itaú, que havia sido depredada mais cedo, foi incendiada.
Mais cedo, os manifestantes cercaram a sede da Prefeitura de São Paulo, onde derrubaram as grades e tentaram invadir o prédio. Houve depredações e paredes foram pichadas por um grupo pequeno de pessoas.
Os manifestantes, que seguiam pela avenida Paulista, protestavam de forma pacífica, mas a principal avenida da cidade foi bloqueada para o tráfego de automóveis nas duas direções.
Manifestantes tomam contam das ruas da cidade
Criminosos colocam fogo em carro de reportagem da Record
Mais cedo nesta terça-feira, Haddad se reuniu com líderes do MPL (Movimento Passe Livre), que têm organizado as manifestações, durante reunião do Conselho da Cidade e disse que irá analisar as planilhas de custos do transporte público para avaliar a possibilidade de reduzir a tarifa, reajustada de R$ 3 para R$ 3,20 reais no início do mês.
Na véspera, mais de 200 mil pessoas foram às ruas de todo o País em uma onda de protestos que teve como estopim o reajuste no preço da tarifa do transporte público, mas que já engloba uma série de outras insatisfações, como o protesto contra os gastos com a Copa do Mundo de 2014.