Em nota, Cásper diz que instaurou sindicância para investigar suposto caso de transfobia
Instituição de ensino diz que decisão de expulsar o jovem foi difícil, mas necessária
São Paulo|Do R7
Depois da polêmica envolvendo a faculdade Cásper Líbero com suposto caso de transfobia, a instituição se posicionou por meio de nota dizendo que “instaurou uma sindicância para investigar o caso envolvendo o aluno Samuel Silva”.
A confusão com o jovem começou quando ele disse ter sido prejudicado durante uma prova. Ele e a professora tiveram uma briga, que o estudante alega ter relação com preconceito. A briga foi além e acabou até com agressão a um dos professores da faculdade, que é coordenador do curso de publicidade e propaganda.
A direção da faculdade diz que “durante este período, foram ouvidas todas as partes envolvidas no incidente, assim como as demais áreas competentes da Fundação para a tomada de decisão”.
Ainda em nota, a faculdade diz que “sempre recebeu de braços abertos a todos os que a ela acorrem” e afirma que, no caso do aluno, ele também foi recebido da mesma forma. A instituição diz que usava o nome social do jovem e que a direção recomendou que todos os funcionários dessem “a devida atenção às condições do aluno”.
Porém, a Cásper diz que as informações divulgadas pelo aluno são desencontradas e que ele faz ameaças contra a instituição, propagando um “discurso de vingança”. A faculdade diz que não pode aceitar “esse tipo de intimidação” e que, por conta disso, teve que expulsar o jovem.
A instituição registrou um boletim de ocorrência na 78º Distrito Policial (Jardins) e afirmou que a agressão foi confirmada por testemunhas.
Por fim, a instituição diz que “decisões como esta são sempre difíceis, mas necessárias para assegurar que a Cásper Líbero continue sendo um ambiente acolhedor e respeitoso”. Além de expulsar o jovem, a faculdade também demitiu a professora envolvida no caso e suspendeu o coordenador do curso.
Experimente: todos os programas da Record na íntegra no R7 Play