Ao menos 500 manifestantes ocupavam a praça Ramos de Azevedo, em frente ao Teatro Municipal, na tarde deste sábado (31), de acordo com a PM (Polícia Militar). O 9º Ato Se Não Tiver Direitos Não Vai Ter Copa começou às 15h e, pela primeira vez, a PM de São Paulo utiliza a "armadura de Robocop"
A "armadura" é feita de material super-resistente e é equipada com um capacete que protege contra objetos pontiagudos, colete para o tronco e caneleira, joelheira e protetor de pés. Veja mais detalhes sobre o uniforme
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Segundo a Polícia Militar, a armadura utilizada pelo policiamento da área é conhecida como "exoesqueleto". O Centro de Operações da PM nega que esse equipamento pertença à Tropa de Choque e informou que ele é de uso da Polícia Militar em geral
A PM não informou o efetivo policial que acompanha o ato justificando que esse dado "é estratégico"
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Ainda segundo a PM, entre os manifestantes havia alguns punks que pediam anarquia, liberdade e auto gestão
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Segundo a página do protesto, criado na internet, mais de 3.700 pessoas confirmaram presença no ato
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Entre as reivindicações, o grupo pede mais investimento em saúde pública. O ato seguia pacífico
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O ato foi pacífico e terminou em frente ao prédio da Federação Paulista de Futebol, localizado próximo à avenida Marquês de São Vicente, na Barra Funda, zona oeste de São Paulo
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Segundo a PM, o grupo — que chegou a queimar uma bandeira do Brasil — saiu da praça Ramos de Azevedo, no centro de São Paulo, passou pela avenida Rio Branco, sentido marginal Tietê, ocuparam a avenida Rudge, sentido bairro, e seguiram para a rua Norma Pieruccini Giannoti, na Barra Funda. A manifestação terminou por volta das 19h20
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Após a dispersão, alguns manifestantes seguiram para a estação Barra Funda do Metrô. Após pularem a catraca e se recusaram a pagar a passagem, catracas foram quebradas
Daniel Teixeira/Estadão Conteúdo
O princípio de tumulto causou empurra-empurra e correria, mas, segundo o Metrô, ninguém se feriu, não houve detidos e os acessos da estação não chegaram a ser fechados