A
idosa agredida pela travesti Verônica Bolina, de 25 anos, falou com
exclusividade ao R7 no último sábado (18). Dona Laura P., de 73 anos, recebeu a
reportagem em seu apartamento na Bela Vista, em São Paulo, e contou sobre o que
aconteceu no dia 11 de junho. Para ler a reportagem completa clique aqui
Sylvia Albuquerque/R7
Os dentes superiores caíram após os socos desferidos por Verônica, segundo a idosa
Sylvia Albuquerque/R7
A idosa conta que nunca se desentendeu com Verônica e não fez nenhuma reclamação sobre barulho, como chegou a circular pela imprensa. Ela diz que estava no sofá trabalhando quando Verônica, que morava
no mesmo andar, bateu na porta.
— Eu estava sentada trabalhando quando ele bateu
na porta. Ele disse: você é o Satanás e vou te matar, depois começou a me dar
socos
Sylvia Albuquerque/R7
Uma
outra travesti, a Beatriz, foi quem entrou no apartamento para ajudar a idosa.
Segundo o boletim de ocorrência, ela também apanhou de Verônica, assim como
outra vizinha, de nome Lívia. Laura conta que no momento em que a Beatriz
interviu na briga, elas saíram de seu apartamento. A idosa trancou a porta, mas
Verônica voltou e abriu novamente depois de chutá-la. A segunda agressão, de
acordo com a idosa, foi mais violenta. Verônica quebrou diversos móveis e itens
do flat da idosa e usou uma bengala para desferir golpes. Ela ainda teria
jogado uma cadeira contra ela
Verônica
foi indiciada por tentativa de homicídio contra Laura, dano qualificado,
desacato, resistência, lesão corporal e tentativa de homicídio pela agressão também
contra o carcereiro. Leia a reportagem completa
Reprodução Facebook
Diversas entidades de proteção aos direitos humanos e ativistas da causa LGBT se manifestaram contra a forma com que Verônica foi exposta em fotografias divulgadas na internet que teriam sido tiradas por policiais, além do fato dela ter sido agredida dentro da delegacia
Ela foi levada primeiro para o 78º DP e depois para o 2° DP, onde mordeu a orelha do carcereiro e depois foi agredida por ele
Reprodução Facebook
A foto acima foi compartilhada por milhares de pessoas nas redes sociais. A Secretaria de Segurança Pública de São Paulo informou que o caso será investigado pela Corregedoria da Polícia Civil para saber se houve excesso por parte da polícia
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Outros grupos em defesa da idosa também ganharam seguidores
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O delegado Luiz Roberto Hellmeister, do 2° DP, disse que o carcereiro e a travesti viveram ‘uma verdadeira briga de rua’.
— Ela chegou aqui e não quis ficar na cela com os outros homens. Foi levada para um seguro (cela isolada), mas também não quis ficar. No momento em que estávamos fazendo um remanejamento, ela atacou o carcereiro e ele deu socos nela. Foi cena de briga de rua mesmo. Aqui é um lugar provisório e não temos celas específicas, como em um presídio