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Morte de família de PMs completa um mês. Relembre o caso

Adolescente de 13 anos é suspeito de assassinar os pais, a avó e a tia-avó e depois se matar

São Paulo|Do R7

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Na tarde do dia 5 de agosto, a polícia encontrou cinco corpos em uma casa na Vila Brasilândia, zona norte de São Paulo. As vítimas eram Luís Marcelo Pesseghini, de 40 anos, sargento da Rota (Rondas Ostensivas Tobias de Aguiar), a cabo do 18º Batalhão da PM, Andréia Regina Bovo Pesseghini, de 35, e o adolescente Marcelo Pesseghini, 13 anos, filho dos policiais. Além deles, também foram encontradas mortas Benedita Oliveira Bovo, de 65, e a tia-avó Bernardete Oliveira da Silva, de 55. Todos foram baleados na cabeça
Menos de 24 horas depois, o delegado Itagiba Vieira Franco, do DHPP (Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa), convocou uma coletiva de imprensa. A informação de que Marcelo era o provável autor da chacina, tendo se suicidado horas depois, foi trazida naquela ocasião
Por outro lado, a família de Marcelo, que mora em Marília, vai insistir na reabertura do caso para provar a inocência do menino. A advogada Roselle Soglio entrou com recurso especial extraordinário para o caso ser analisado no STF (Supremo Tribunal Federal) e STJ (superior Tribunal de Justiça). A esperança é que, com a ajuda do Ministério Público Federal, o caso possa ser investigado pela Polícia Federal.
Detalhes da vida do jovem começaram a ser divulgados e pareciam colaborar com a versão da polícia. Um deles é que Marcelo era fã de vídeo-games violentos e gostava de colecionar armas de brinquedo. Outro é que o menino tinha fibrose cística, uma doença degenerativa, e baixa expectativa de vida. A pneumologista Neiva Damaceno, que acompanhava o tratamento de fibrose cística, desde que Marcelo tinha um ano, afirmou, porém, que os medicamentos e a doença não causariam alterações no comportamento do garoto
Imagens de câmeras de segurança da rua da escola onde Marcelo estudava mostraram que o jovem realmente foi estudar no dia em que a família foi encontrada morta. No vídeo divulgado pela polícia, é possível ver o rapaz deixando o carro e caminhando até a escola
Além disso, um dos carros do casal foi encontrado a cerca de 60 metros da escola. A polícia já sabe que o veículo foi deixado ali por volta da 1h30 desta segunda-feira. Mas ainda não sabe por quem
Apontado pelos familiares como uma pessoa muito apegada à família, a versão da polícia para as mortes causou revolta entre internautas. Uma comunidade criada para defender o jovem tem, até a noite desta quarta-feira (4), mais de 27 mil participantes
Depois, durante os depoimentos, mais amigos de Marcelo disseram que o menino revelou o desejo de matar a família. Além disso, pelo menos três deles relataram à polícia que o estudante confessou o crime na manhã seguinte
Apesar do grande número de policiais militares na cena do crime, a perícia do local não foi comprometida, segundo informações do Instituto de Criminalística. No entanto, especialistas criticaram a "invasão" à casa 
Em fevereiro deste ano, um pedido de reabertura do caso foi negado pela Justiça. De acordo com a advogada Roselle Soglio, contratada pela família, há cerca de 30 dias ela entrou com dois recursos — especial e extraordinário— junto ao MP (Ministério Público) de São Paulo. Procurado, o MP informou que o processo é sigiloso
Mesmo com as indicações da polícia de que o garoto realmente cometeu os crimes, o tio de Andréia e irmão de Benedita diz não acreditar nos rumos da investigação. Mesmo assim, ele admite que se for essa a conclusão, vai ter que aceitar

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Na tarde do dia 5 de agosto, a polícia encontrou cinco corpos em uma casa na Vila Brasilândia, zona norte de São Paulo. As vítimas eram Luís Marcelo Pesseghini, de 40 anos, sargento da Rota (Rondas Ostensivas Tobias de Aguiar), a cabo do 18º Batalhão da PM, Andréia Regina Bovo Pesseghini, de 35, e o adolescente Marcelo Pesseghini, 13 anos, filho dos policiais. Além deles, também foram encontradas mortas Benedita Oliveira Bovo, de 65, e a tia-avó Bernardete Oliveira da Silva, de 55. Todos foram baleados na cabeça
Menos de 24 horas depois, o delegado Itagiba Vieira Franco, do DHPP (Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa), convocou uma coletiva de imprensa. A informação de que Marcelo era o provável autor da chacina, tendo se suicidado horas depois, foi trazida naquela ocasião
Por outro lado, a família de Marcelo, que mora em Marília, vai insistir na reabertura do caso para provar a inocência do menino. A advogada Roselle Soglio entrou com recurso especial extraordinário para o caso ser analisado no STF (Supremo Tribunal Federal) e STJ (superior Tribunal de Justiça). A esperança é que, com a ajuda do Ministério Público Federal, o caso possa ser investigado pela Polícia Federal.
Detalhes da vida do jovem começaram a ser divulgados e pareciam colaborar com a versão da polícia. Um deles é que Marcelo era fã de vídeo-games violentos e gostava de colecionar armas de brinquedo. Outro é que o menino tinha fibrose cística, uma doença degenerativa, e baixa expectativa de vida. A pneumologista Neiva Damaceno, que acompanhava o tratamento de fibrose cística, desde que Marcelo tinha um ano, afirmou, porém, que os medicamentos e a doença não causariam alterações no comportamento do garoto
Imagens de câmeras de segurança da rua da escola onde Marcelo estudava mostraram que o jovem realmente foi estudar no dia em que a família foi encontrada morta. No vídeo divulgado pela polícia, é possível ver o rapaz deixando o carro e caminhando até a escola
Além disso, um dos carros do casal foi encontrado a cerca de 60 metros da escola. A polícia já sabe que o veículo foi deixado ali por volta da 1h30 desta segunda-feira. Mas ainda não sabe por quem
Apontado pelos familiares como uma pessoa muito apegada à família, a versão da polícia para as mortes causou revolta entre internautas. Uma comunidade criada para defender o jovem tem, até a noite desta quarta-feira (4), mais de 27 mil participantes
Depois, durante os depoimentos, mais amigos de Marcelo disseram que o menino revelou o desejo de matar a família. Além disso, pelo menos três deles relataram à polícia que o estudante confessou o crime na manhã seguinte
Apesar do grande número de policiais militares na cena do crime, a perícia do local não foi comprometida, segundo informações do Instituto de Criminalística. No entanto, especialistas criticaram a "invasão" à casa 
Em fevereiro deste ano, um pedido de reabertura do caso foi negado pela Justiça. De acordo com a advogada Roselle Soglio, contratada pela família, há cerca de 30 dias ela entrou com dois recursos — especial e extraordinário— junto ao MP (Ministério Público) de São Paulo. Procurado, o MP informou que o processo é sigiloso
Mesmo com as indicações da polícia de que o garoto realmente cometeu os crimes, o tio de Andréia e irmão de Benedita diz não acreditar nos rumos da investigação. Mesmo assim, ele admite que se for essa a conclusão, vai ter que aceitar

Na tarde do dia 5 de agosto, a polícia encontrou cinco corpos em uma casa na Vila Brasilândia, zona norte de São Paulo. As vítimas eram Luís Marcelo Pesseghini, de 40 anos, sargento da Rota (Rondas Ostensivas Tobias de Aguiar), a cabo do 18º Batalhão d...

Na tarde do dia 5 de agosto, a polícia encontrou cinco corpos em uma casa na Vila Brasilândia, zona norte de São Paulo. As vítimas eram Luís Marcelo Pesseghini, de 40 anos, sargento da Rota (Rondas Ostensivas Tobias de Aguiar), a cabo do 18º Batalhão da PM, Andréia Regina Bovo Pesseghini, de 35, e o adolescente Marcelo Pesseghini, 13 anos, filho dos policiais. Além deles, também foram encontradas mortas Benedita Oliveira Bovo, de 65, e a tia-avó Bernardete Oliveira da Silva, de 55. Todos foram baleados na cabeça

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