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Rugai, Mércia e Carandiru: crimes que chocaram o País vão a julgamento neste ano

Justiça começa a decidir destino dos réus nos próximos meses

São Paulo|anbarros

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Acusado pelo assassinato do pai, Luiz Carlos Rugai, e da madrasta, Alessandra de Fátima Troitino, o ex-seminarista Gil Rugai vai sentar no banco dos réus, quase nove anos após o crime. Ele irá a júri popular no dia 18 deste mês
O casal foi morto a tiros no dia 28 de março de 2004, dentro da casa onde morava, em Perdizes, zona oeste de São Paulo. A frieza do ex-seminarista chamou a atenção dos investigadores Relembre: STJ considera legais provas técnicas contra Gil Rugai
A polícia descobriu que, antes do crime, Gil Rugai tinha desviado cerca de R$ 100 mil da empresa do pai. Ele também teria comprado uma pistola e feito curso de tiro. Rugai chegou a ser preso, mas atualmente aguarda julgamento em liberdade Quiz: O que você se lembra sobre o caso Gil Rugai?
O júri popular já foi adiado duas vezes por solicitação da defesa. Entre os pedidos dos advogados, estava a realização de um novo exame de DNA comparando o sangue colhido na cena do crime com o do acusado Leia mais: Justiça adia pela segunda vez o julgamento de Gil Rugai
No dia 11 de março, o advogado e PM reformado Mizael Bispo dos Santos e o vigilante Evandro Bezerra Silva serão julgados pelo assassinato da advogada Mércia Nakashima
No dia 23 de maio de 2010, a advogada foi visitar a avó em Guarulhos, na Grande São Paulo, e desapareceu. Bispo, ex-namorado de Mércia, é convocado para depor no dia 28 do mesmo mês e não aparece. A polícia passa a considerá-lo suspeito Veja: cobertura completa do caso Mércia Nakashima
No dia 31, Mizael Bispo se apresenta à polícia e nega envolvimento no crime. O carro da vítima é encontrado em uma represa de Nazaré Paulista, no interior do Estado, em 10 de junho. Um dia depois, o corpo da advogada é localizado
O Ministério Público denuncia Bispo e Bezerra por homicídio qualificado e a Justiça aceita a acusação. O segurança é apontado pela polícia como parceiro do advogado no assassinato de Mércia
Para a polícia, Mizael Bispo matou Mércia por ter sido rejeitado. A perícia constatou que a advogada morreu afogada e que foi baleada no braço esquerdo. O mesmo projétil atingiu também o maxilar da vítima
No dia 8 de abril, serão levados a júri popular 28 dos quase 100 policiais acusados de envolvimento na operação que resultou na morte de 111 presos na antiga Casa de Detenção de São Paulo, em 1992. O episódio ficou conhecido como “massacre do Carandiru”
O júri chegou a ser marcado para o dia 28 de janeiro, mas foi adiado. O único a ser julgado pelo caso foi o coronel Ubiratan Guimarães, que esteve à frente da operação. Em 2001, ele teve condenação de 632 anos de prisão. Mas cinco anos depois, a sentença foi anulada Veja: Ato na Praça da Sé relembra 20 anos do Massacre do Carandiru
Em setembro de 2006,  Ubiratan foi encontrado morto, com um tiro na barriga, no apartamento onde morava em um bairro nobre da capital paulista. Em outubro do ano passado, a ex-namorada dele, a advogada Carla Cepollina, foi julgada pelo crime e absolvida
As 111 mortes aconteceram após rebelião deflagrada no Pavilhão 9 do Carandiru, no dia 2 de outubro. A Tropa de Choque da PM foi chamada para conter o tumulto. Era o início de um dos episódios mais sangrentos do sistema prisional do País
No final do mês passado, a Justiça determinou que o motoboy Sandro Dota, acusado de matar a estudante Bianca Consoli, irá a júri popular. Ele responde por homicídio triplamente qualificado e por estupro. A expectativa é de que o julgamento aconteça ainda neste ano
O corpo de Bianca Consoli, 19 anos, foi achado pela mãe dela, caído próximo à porta de saída de casa, na zona leste de São Paulo, no dia 13 de setembro de 2011. Segundo a polícia, a jovem foi atacada quando havia acabado de tomar banho e se preparava para ir à academia Veja: cobertura completa do caso Bianca 
A vítima teria reagido à presença do criminoso e começado uma luta escada abaixo. Foram encontradas mechas de cabelo pelos degraus. As investigações da polícia apontaram Sandro Dota, cunhado da vítima, como o principal suspeito do crime
O motoboy, que está preso desde o dia 12 de dezembro de 2011, nega as acusações. Em julho do ano passado, ele foi transferido para o Complexo Penitenciário de Tremembé, após alegar ter sofrido ameaças
Presa desde junho do ano passado, quando confessou ter matado e esquartejado o marido, o executivo da Yoki Marcos Matsunaga, Elize Matsunaga foi interrogada pela Justiça no último dia 31 Veja: cobertura completa do caso Yoki
Na audiência, Elize reiterou que não teve ajuda para matar o empresário e se recusou a responder às perguntas da acusação. Após as alegações finais da defesa e da promotoria, o juiz decidirá se ela vai a júri popular
As manifestações da acusação e da defesa só acontecerão após a conclusão do laudo da nova perícia que será feita no corpo do empresário. O pedido de exumação, apresentado por advogados da ré, foi aceito pela Justiça no mês passado
Na versão da ré, o executivo foi morto com um tiro após uma discussão entre o casal. Para a promotoria, Elize matou por dinheiro. O corpo de Matsunaga foi encontrado, cerca de uma semana após o desaparecimento dele, cortado em pedaços e colocado em sacolas plásticas

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Acusado pelo assassinato do pai, Luiz Carlos Rugai, e da madrasta, Alessandra de Fátima Troitino, o ex-seminarista Gil Rugai vai sentar no banco dos réus, quase nove anos após o crime. Ele irá a júri popular no dia 18 deste mês
O casal foi morto a tiros no dia 28 de março de 2004, dentro da casa onde morava, em Perdizes, zona oeste de São Paulo. A frieza do ex-seminarista chamou a atenção dos investigadores Relembre: STJ considera legais provas técnicas contra Gil Rugai
A polícia descobriu que, antes do crime, Gil Rugai tinha desviado cerca de R$ 100 mil da empresa do pai. Ele também teria comprado uma pistola e feito curso de tiro. Rugai chegou a ser preso, mas atualmente aguarda julgamento em liberdade Quiz: O que você se lembra sobre o caso Gil Rugai?
O júri popular já foi adiado duas vezes por solicitação da defesa. Entre os pedidos dos advogados, estava a realização de um novo exame de DNA comparando o sangue colhido na cena do crime com o do acusado Leia mais: Justiça adia pela segunda vez o julgamento de Gil Rugai
No dia 11 de março, o advogado e PM reformado Mizael Bispo dos Santos e o vigilante Evandro Bezerra Silva serão julgados pelo assassinato da advogada Mércia Nakashima
No dia 23 de maio de 2010, a advogada foi visitar a avó em Guarulhos, na Grande São Paulo, e desapareceu. Bispo, ex-namorado de Mércia, é convocado para depor no dia 28 do mesmo mês e não aparece. A polícia passa a considerá-lo suspeito Veja: cobertura completa do caso Mércia Nakashima
No dia 31, Mizael Bispo se apresenta à polícia e nega envolvimento no crime. O carro da vítima é encontrado em uma represa de Nazaré Paulista, no interior do Estado, em 10 de junho. Um dia depois, o corpo da advogada é localizado
O Ministério Público denuncia Bispo e Bezerra por homicídio qualificado e a Justiça aceita a acusação. O segurança é apontado pela polícia como parceiro do advogado no assassinato de Mércia
Para a polícia, Mizael Bispo matou Mércia por ter sido rejeitado. A perícia constatou que a advogada morreu afogada e que foi baleada no braço esquerdo. O mesmo projétil atingiu também o maxilar da vítima
No dia 8 de abril, serão levados a júri popular 28 dos quase 100 policiais acusados de envolvimento na operação que resultou na morte de 111 presos na antiga Casa de Detenção de São Paulo, em 1992. O episódio ficou conhecido como “massacre do Carandiru”
O júri chegou a ser marcado para o dia 28 de janeiro, mas foi adiado. O único a ser julgado pelo caso foi o coronel Ubiratan Guimarães, que esteve à frente da operação. Em 2001, ele teve condenação de 632 anos de prisão. Mas cinco anos depois, a sentença foi anulada Veja: Ato na Praça da Sé relembra 20 anos do Massacre do Carandiru
Em setembro de 2006,  Ubiratan foi encontrado morto, com um tiro na barriga, no apartamento onde morava em um bairro nobre da capital paulista. Em outubro do ano passado, a ex-namorada dele, a advogada Carla Cepollina, foi julgada pelo crime e absolvida
As 111 mortes aconteceram após rebelião deflagrada no Pavilhão 9 do Carandiru, no dia 2 de outubro. A Tropa de Choque da PM foi chamada para conter o tumulto. Era o início de um dos episódios mais sangrentos do sistema prisional do País
No final do mês passado, a Justiça determinou que o motoboy Sandro Dota, acusado de matar a estudante Bianca Consoli, irá a júri popular. Ele responde por homicídio triplamente qualificado e por estupro. A expectativa é de que o julgamento aconteça ainda neste ano
O corpo de Bianca Consoli, 19 anos, foi achado pela mãe dela, caído próximo à porta de saída de casa, na zona leste de São Paulo, no dia 13 de setembro de 2011. Segundo a polícia, a jovem foi atacada quando havia acabado de tomar banho e se preparava para ir à academia Veja: cobertura completa do caso Bianca 
A vítima teria reagido à presença do criminoso e começado uma luta escada abaixo. Foram encontradas mechas de cabelo pelos degraus. As investigações da polícia apontaram Sandro Dota, cunhado da vítima, como o principal suspeito do crime
O motoboy, que está preso desde o dia 12 de dezembro de 2011, nega as acusações. Em julho do ano passado, ele foi transferido para o Complexo Penitenciário de Tremembé, após alegar ter sofrido ameaças
Presa desde junho do ano passado, quando confessou ter matado e esquartejado o marido, o executivo da Yoki Marcos Matsunaga, Elize Matsunaga foi interrogada pela Justiça no último dia 31 Veja: cobertura completa do caso Yoki
Na audiência, Elize reiterou que não teve ajuda para matar o empresário e se recusou a responder às perguntas da acusação. Após as alegações finais da defesa e da promotoria, o juiz decidirá se ela vai a júri popular
As manifestações da acusação e da defesa só acontecerão após a conclusão do laudo da nova perícia que será feita no corpo do empresário. O pedido de exumação, apresentado por advogados da ré, foi aceito pela Justiça no mês passado
Na versão da ré, o executivo foi morto com um tiro após uma discussão entre o casal. Para a promotoria, Elize matou por dinheiro. O corpo de Matsunaga foi encontrado, cerca de uma semana após o desaparecimento dele, cortado em pedaços e colocado em sacolas plásticas

Acusado pelo assassinato do pai, Luiz Carlos Rugai, e da madrasta, Alessandra de Fátima Troitino, o ex-seminarista Gil Rugai vai sentar no banco dos réus, quase nove anos após o crime. Ele irá a júri popular no dia 18 deste mês

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