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Gaeco e Corregedoria combatem corrupção dentro da Polícia Civil de São Paulo

Foram cumpridos oito mandados de busca e apreensão em Osasco, Barueri e São Paulo, em delegacias e escritórios de advocacia

São Paulo|Willian Leite, da Record TV

Operação investiga esquema de corrupção dentro da Polícia Civil de Osasco (SP)
Operação investiga esquema de corrupção dentro da Polícia Civil de Osasco (SP) Operação investiga esquema de corrupção dentro da Polícia Civil de Osasco (SP)

O Gaeco (Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado) e a Corregedoria da Polícia Civil de São Paulo realizam, nesta sexta-feira (3), a Operação Haalapenz. Foram cumpridos oito mandados de busca e apreensão em Osasco, Barueri e São Paulo expedidos pela 4ª Vara Criminal de Osasco, na região metropolitana.

Os alvos são policiais civis que teriam recebido quase R$ 200 mil em propina para não prender o dono de uma loja de relógios de luxo, que fica no shopping Cidade Jardim, na zona sul da capital.

A ação é um desdobramento da Operação Diamante de Sangue. O Gaeco investiga o esquema desde janeiro, quando 81 relógios de luxo foram apreendidos na loja, mas os policiais teriam recebido dinheiro para não prender o dono.

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Além de na casa dos policiais, os mandados também são cumpridos na delegacia onde eles trabalham e na casa de advogados que teriam intermediado a propina.

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A investigação começou porque um promotor teve o relógio de luxo, avaliado em R$ 98 mil, roubado. Em pesquisa na internet, ele encontrou a propaganda de um produto com as mesmas características. O servidor público resolveu ir até a loja e verificou, pelo número de série, que era o seu relógio.

Em operação do Gaeco, foram apreendidos diversos relógios de luxo
Em operação do Gaeco, foram apreendidos diversos relógios de luxo Em operação do Gaeco, foram apreendidos diversos relógios de luxo

O promotor pediu a nota fiscal ao dono da loja. O empresário informou que só tinha um contrato de consignação assinado, mas não soube explicar de quem era. A polícia foi chamada e o dono da loja, preso.

A operação contou com o acompanhamento do setor de prerrogativas da OAB (Ordem dos Advogados do Brasil).

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