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Gambaroni deve comandar PM e Chahin a Polícia Civil em São Paulo

Nomes foram anunciados em entrevista coletiva na manhã desta segunda-feira

São Paulo|Do R7

Nova cúpula da segurança quer mais integração entre as polícias
Nova cúpula da segurança quer mais integração entre as polícias

O coronel Ricardo Gambaroni foi anunciado como o novo comandante-geral da Polícia Militar de São Paulo e o delegado Youssef Abou Chahin, o novo delegado-geral da Polícia Civil. Os dois novos dirigentes das polícias devem assumir seus cargos ainda nesta semana, depois da posse oficial do secretário da Segurança Pública, Alexandre de Moraes.

A escolha mais difícil foi a do comandante-geral. Quatro coronéis estavam entre os candidatos ao cargo, inclusive uma mulher - Eliane Nikoluk. Gambaroni fez a carreira no Grupamento de Radiopatrulha Aérea da PM, onde trabalhou por mais de 20 anos. Era um dos candidatos que contava com a simpatia do coronel Benedito Meira, atual comandante-geral, e do deputado estadual o coronel Paulo Adriano Telhada (PSDB).

Youssef, como o novo delegado-geral é conhecido, chefiou a antiga Delegacia Antissequestro (hoje divisão) no começo dos anos 1990. Depois, comandou delegacias seccionais e dirigiu três departamentos de polícia durante as gestões de José Serra (PSDB) e Geraldo Alckmin (PSDB). O primeiro foi o Deic (Departamento Estadual de Investigações Criminais). Depois esteve a frente do Demacro (Departamento de Polícia Judiciária da Macro São Paulo) e, desde 2013, chefiava o DPPC (Departamento de Proteção à Cidadania).

Os novos chefes das polícias têm como desafios lutar em conjunto para a redução dos crimes contra o patrimônio no Estado, preencher os claros nos efetivos das duas instituições, controlar a letalidade policial (no caso da PM) e aumentar e a eficiência de seus gastos administrativos - no caso da Polícia Civil.

Youssef assumirá o cargo no lugar de Maurício Blazeck - não se sabe se Blazeck vai se aposentar. No caso da PM, Meira tirou licença e deve passar para a reserva em fevereiro, quando termina os cinco anos que ele pode por lei ficar no posto de coronel. O coronel, então, deve se dedicar à criação do PMB (Partido Militar Brasileiro). As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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