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Greve de agentes penitenciários entra no terceiro dia e impede transferências de presos em SP

Categoria não aceitou propostas feitas pelo Governo do Estado e paralisação continua

São Paulo|Do R7

Segundo o sindicato, 88 dos 158 presídios de SP estão em greve
Segundo o sindicato, 88 dos 158 presídios de SP estão em greve Segundo o sindicato, 88 dos 158 presídios de SP estão em greve

Após recusar proposta do Governo do Estado, agentes penitenciários de São Paulo entram nesta quarta-feira (12) no terceiro dia de greve. De acordo com o Sindasp (Sindicato dos Agentes de Segurança Penitenciária do Estado de São Paulo), 11 das 14 assembleias da categoria decidiram manter a paralisação. 

De acordo com o último balanço do Sindasp, 88 dos 158 presídios aderiram ao movimento. A assessoria de imprensa do sindicato informou que esse número deve aumentar nesta quarta-feira. Com isso, alguns serviços, como a transferência de presos, continuam suspensos. Os chamados "bondes" não têm ocorrido desde segunda-feira (10), início da greve. 

Em Martinópolis, região de Presidente Prudente, interior do Estado, agentes barraram nesta terça-feira (11) a passagem de policiais que escoltavam dois presos que seriam transferidos para o Centro de Detenção local. Os detentos tiveram que ser levados para outro presídio. 

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A categoria informa que os serviços essenciais como a vigilância interna dos presídios e o atendimento médico aos detentos foram mantidos. 

Acordo

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Nesta terça-feira, durante reunião realizada no Palácio dos Bandeirantes, o governo fez algumas concessões como reduzir uma das classes da categoria, passando de oito para sete. O Sindasp havia solicitado redução de oito para seis. Também foi concedida a chamada "diária especial por jornada extraordinária" no valor de R$ 161,12 ao dia, em caso de convocações.

O governo pediu o prazo de 60 dias para dar início à negociação de reajuste salarial referente a 2014 e alegou que este ano ainda não concedeu reajuste a nenhuma categoria. Após a recusa, o Sindasp informou que aguarda uma nova proposta do governo para decidir sobre o fim da greve.

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