O prefeito Fernando Haddad divulgou, na manhã desta terça-feira (10), informações sobre o decreto que regulamenta aplicativos de transporte individual na capital paulista, como o Uber. A decisão de dar uma definição à polêmica via Executivo foi tomada pelo prefeito após sucessivas derrotas no Legislativo, com adiamentos das votações sobre o tema.
A proposta da prefeitura é vender créditos às empresas que desejem explorar o viário urbano. A cobrança será feita por quilômetro rodado. Esse sistema foi desenvolvido pela empresa municipal SP Negócios como forma de recompensar a cidade pelo uso mais intenso das vias públicas. Hoje, os carros da Uber, por exemplo, rodam sem pagar nada, diferentemente dos táxis. Cada um dos 5.000 alvarás da categoria táxi preto, por exemplo, é vendido pelo município por R$ 60 mil.
Segundo a gestão Fernando Haddad (PT) afirmou anteriormente, o valor arrecadado será aplicado exclusivamente em investimentos no viário urbano, como, por exemplo, construção de corredores de ônibus e ciclovias ou recapeamento do asfalto.
A entrada de aplicativos de transporte tem gerado polêmica com os taxistas, que temem perder mercado com o serviço. Na capital paulista, a categoria já realizou grandes protestos para pressionar os vereadores a proibirem o sistema.
Táxi ou Uber? Confira vantagens e desvantagens
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