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Haddad se encontra com Dilma para discutir questão da tarifa em São Paulo

Manifestantes cercaram a sede da prefeitura da capital no fim da tarde desta terça-feira

São Paulo|Filippo Cecilio, Julia Carolina e Thiago de Araújo, do R7


Manifestantes cercam a Prefeitura de São Paulo
Manifestantes cercam a Prefeitura de São Paulo

O prefeito de São Paulo, Fernando Haddad (PT), encontrou-se no final da tarde desta terça-feira (18) com a presidente Dilma Rousseff e com o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva no aeroporto de Congonhas.

A pauta do breve encontro foi a possibilidade de redução da tarifa dos transportes públicos em São Paulo.

Dilma chegou à Base Aérea de São Paulo às 14h30 para se reunir com Lula. O encontro ocorreu no Hotel Sheraton, na zona sul da cidade.

Também estiveram presentes na reunião o ministro da Educação, Aloizio Mercadante, o presidente do PT, deputado Rui Falcão, e o marqueteiro João Santana.


Dilma veio se consultar com Lula sobre como proceder em meio a onda de protestos que toma o País. O prefeito Haddad sinalizou nesta terça que pode rever o aumento da tarifa, reduzindo a cobrança de R$ 3,20 para R$ 3,00.

O prefeito de São Paulo, Fernando Haddad (PT), deixou a sede da prefeitura no Vale do Anhangabaú, região central da capital, por volta das 18h30 desta terça-feira (18), para se encontrar com a presidente, Dilma Rousseff. De acordo com a assessoria de imprensa da prefeitura, Haddad foi de helicóptero até o aeroporto de Congonhas na zona sul.


Por volta das 18h50, parte dos manifestantes derrubaram a grade que dava acesso ao pátio da prefeitura e invadiram o local. Com pedras, eles quebraram as vidraças da frente do prédio.

Enquanto este pequeno grupo comandava o ato de vandalismo, outros participantes gritavam "sem vandalismo, sem violência". A parede da sede do governo municipal também foi pichada. Uma das mensagens é "3,20 não". A polícia militar usou spray de pimenta e gás lacrimogênio para conter a manifestação.


Manifestantes cercam a prefeitura e tentam invadir a sede

No sexto ato de manifestação contra o preço das passagens do transporte público, milhares de pessoas tomaram a praça da Sé, na região central de São Paulo. O evento estava marcado para as 17h, mas às 15h30, as pessoas já se concentravam com cartazes no local.

Na página oficial do evento nas redes sociais, mais de 178 mil pessoas já haviam confirmado presença até esta tarde.

Passagem de ônibus pode cair para R$ 3,05

Na noite desta segunda-feira (17), mais de 100 mil pessoas participaram da manifestação na capital paulista. Elas ocupavam vias importantes da cidade como avenida Faria Lima, Rebouças e marginal Pinheiros, na zona oeste.

Nesta segunda-feira, não foram registrados confrontos durante a passeata, diferente da manifestação realizada na última quinta-feira (13) que foi marcada por atos de violência e repressão policial. Durante os protestos, muitas pessoas carregavam faixas brancas e havia manifestantes com o corpo enrolado na bandeira do Brasil.

Movimento Passe Livre

Os cinco protestos que pararam São Paulo, nos últimos dias, são organizados pelo Movimento Passe Livre. O MPL tem como principal bandeira a mudança do sistema de transporte das cidades da iniciativa privada para um modelo público, "garantindo o acesso universal através do passe livre para todas as camadas da população". O movimento calcula que 37 milhões de brasileiros deixam de utilizar o transporte público por não poder arcar com o custo das passagens.

Na prática, o MPL quer que o transporte público seja gratuito. Portanto, a briga não é somente contra o aumento de R$ 0,20 na tarifa do transporte coletivo em São Paulo — de R$ 3,00 para R$ 3,20. Sua carta de princípios diz que "o MPL deve ter como perspectiva a mobilização dos jovens e trabalhadores pela expropriação do transporte coletivo, retirando-o da iniciativa privada, sem indenização, colocando-o sob o controle dos trabalhadores e da população".

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