Joaquim já estava morto quando foi jogado no rio, diz polícia
Criança de três anos estava desaparecida havia cinco dias; mãe e padrasto foram presos
São Paulo|Do R7, com Fala Brasil
O menino Joaquim Ponte Marques, de três anos, já estava morto quando foi jogado na água, segundo a Polícia Civil. Exames mostraram que a criança não tinha água nos pulmões, o que seria um indício de afogamento. Joaquim foi encontrado por pescadores, no domingo (10), boiando em um trecho do rio Pardo, em Barretos, cidade a 130 km de distância da casa onde ele morava em Ribeirão Preto, no interior paulista. A mãe e o padrasto estão presos.
O corpo do menino deve começar a ser velado por volta das 11h desta segunda-feira (11) em São Joaquim da Barra, uma cidade próxima a Ribeirão Preto. O enterro está previsto para as 14h.
A Justiça decretou a prisão temporária da mãe e do padrasto do menino. A notícia da morte de Joaquim revoltou a população de Ribeirão Preto. Para evitar linchamento, a polícia precisou reforçar a segurança do padrasto do menino.
O caso
Joaquim Pontes Marques, de três anos, havia sumido de casa na última terça-feira (5). A mãe, Natália Mingoni Ponte, percebeu que ele não estava no quarto logo cedo. O portão da casa estava trancado e a polícia não encontrou sinais de violência. Um cão farejador identificou o cheiro de Joaquim e do padrasto, Guilherme Longo, no córrego perto da casa.
O delegado chegou a pedir a prisão temporária do casal porque os depoimentos eram contraditórios. A Justiça não acatou o pedido. O corpo de Joaquim foi encontrado às 11h de domingo (10) por pescadores de Barretos, no interior de São Paulo. Ele foi levado pela correnteza desde Ribeirão Preto, cidade a 130 km de distância.
Assista ao vídeo: