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Júri do massacre do Carandiru: ex-governador de SP Luiz Antônio Fleury Filho deve ser ouvido hoje

Na segunda-feira (15), acusação dispensou oito das 13 testemunhas 

São Paulo|Do R7

Ex-governador foi convocado pela defesa dos 26 policiais acusados do massacre
Ex-governador foi convocado pela defesa dos 26 policiais acusados do massacre Ex-governador foi convocado pela defesa dos 26 policiais acusados do massacre

O julgamento dos 26 acusados de envolvimento no massacre do Carandiru, em SP, que deixou 111 detentos mortos em 1992, entra no segundo dia nesta terça-feira (16), com a expectativa do depoimento do ex-governador do Estado, Luiz Antônio Fleury Filho. O júri popular começou pouco antes das 11h de segunda-feira (15) e terminou por volta das 22h. Foram ouvidas cinco testemunhas da acusação.

Fleury Filho está entre as dez testemunhas arroladas pela defesa dos réus. O depoimento dele foi antecipado depois que a acusação dispensou nove das 14 pessoas convocadas. Sete delas eram sobreviventes do massacre.

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O massacre do Carandiru começou após uma discussão entre dois presos dá início a uma rebelião no pavilhão nove. Com a confusão, a tropa de choque da Polícia Militar, comandada pelo coronel Ubiratan Guimarães, foi chamada para conter a revolta.

Ao todo, 286 policiais militares entraram no complexo penitenciário do Carandiru para conter a rebelião em 1992, desses, 84 foram acusados de homicídio. Desde aquela época, cinco morreram e agora restam 79 para serem levados a julgamento.

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Até hoje, apenas Ubiratan Guimarães chegou a ser condenado a 632 anos de prisão, porém um recurso absolveu o réu e ele não chegou a passar um dia na cadeia. Em setembro de 2006, Guimarães foi encontrado morto com um tiro na barriga em seu apartamento nos jardins. A ex-namorada dele, a advogada Carla Cepollina, foi a julgamento em novembro do ano passado pelo crime e absolvida.

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