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Limpeza de auditório do Memorial atingido por incêndio começa na próxima semana

Edifício projetado por Niemeyer pegou fogo no dia 29 de novembro; reforma ainda não começou

São Paulo|Fernando Mellis, do R7

Auditório passou por avaliação de engenheiros do IPT
Auditório passou por avaliação de engenheiros do IPT

Os trabalhos de limpeza do auditório Simón Bolívar, do Memorial da América Latina, na zona oeste de São Paulo, deverão começar na próxima segunda-feira (20), segundo Sérgio Jacomini, diretor administrativo e financeiro do Memorial e responsável pelas obras de reforma.

— Nós vamos começar o trabalho de limpeza dos resíduos do incêndio que ainda estão lá, fazer o escoramento das passarelas de iluminação das plateias, onde ficavam os holofotes, porque sofreu algum dano, então vamos fazer o escoramento preventivo.

O IPT (Instituto de Pesquisas Tecnológicas) avaliou a estrutura do prédio e constatou que não houve danos à estrutura. Os engenheiros vão fazer uma nova vistoria, possivelmente em fevereiro, segundo Jacomini.

— Após essa limpeza, o IPT vai voltar para fazer o mapeamento de todas as necessidades estruturais, como reforço de armadura, jateamento de concreto, essa coisa toda para a recomposição, sob o aspecto estrutural, de obras civis.


De acordo com o diretor, o Memorial vai se reunir com o escritório de Oscar Niemeyer, que projetou o conjunto cultural, para definir como será feito o restauro da parte arquitetônica do auditório. A artista Tomie Ohtake já se dispôs a refazer a tapeçaria que revestia parte do local.

Ainda não há prazo para a conclusão das obras e nem quanto elas deverão custar. Segundo Jacomini, alguns eventos que estavam agendados para acontecer no auditório Simón Bolívar foram transferidos para dentro do conjunto.


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O incêndio

Na tarde de 29 de novembro as chamas tomaram conta do auditório. O formato do prédio e a grande quantidade de revestimentos, de cadeiras e própria tapeçaria, dificultaram o controle do incêndio.

Durante os trabalhos, 25 bombeiros ficaram feridos, sendo que quatro permaneceram internados. A principal hipótese é de que o fogo começou após um curto-circuito na iluminação de emergência do auditório. 

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