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Mais de 1 mil pessoas prometem "beijaço" em protesto contra restaurante do Baixo Augusta

Funcionário foi acusado de agredir professor que beijou namorado no Sukiya

São Paulo|Guilherme Lima, do R7

Fachada do restaurante Sukiya
Fachada do restaurante Sukiya Fachada do restaurante Sukiya

Mais de mil pessoas confirmaram presença em um protesto para apoiar um casal gay que sofreu agressões na madrugada do último domingo (3), dentro do restaurante Sukiya, na rua Augusta, centro de São Paulo.

Os organizadores do evento "Sukiya: engula sua homotransfobia! Prato principal: língua de boy" prometem realizar um "beijaço" em frente ao estabelecimento às 20h de quinta-feira (7).

De acordo com a Secretaria de Segurança Pública, o professor de 24 anos e seu namorado, um ator de 23, disseram em depoimento que um atendente do restaurante pediu para que eles não se beijassem. Segundo o boletim de ocorrência, os namorados, como reação, deram um novo beijo. O professor teria, então, recebido diversos socos — na cabeça e no rosto.

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Na versão do funcionário, ainda segundo o boletim de ocorrência, o casal se irritou e um deles o agrediu.

A Polícia Militar foi chamada para acabar com a briga e levou os envolvidos até o 78ª DP (Jardins). Depois de prestarem depoimento, o professor e o atendente passaram por exame de corpo de delito.

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Pelo Facebook, o ator afirma ainda que, após a agressão, um segurança o puxou e ameaçou. “Você vai querer falar de preconceito aqui? Eu vou quebrar a sua cara”, teria dito o vigia.

Em nota, o restaurante Sukiya informou que o funcionário envolvido foi afastado até a conclusão das investigações e, como medida para evitar novos incidentes, realizará "cursos e palestras para conscientização".

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