Médica de Marcelo Pesseghini falta à depoimento e nova data é marcada para quinta-feira
Neiva Damaceno seria ouvida hoje, mas alegou questões pessoais
São Paulo|Do R7
A médica de Marcelo Eduardo Bovo Pesseghini, encontrado morto junto com a família no dia 5, não compareceu ao DHPP (Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa) nesta terça-feira (20) para prestar depoimento e uma nova data foi marcada, a próxima quinta-feira (22).
A profissional alegou questões pessoais. Neiva acompanhava o tratamento da fibrose cística de Marcelo desde que o garoto tinha um ano. A doença é degenerativa.
Nesta manhã, o DHPP acompanha o depoimento de um dos três colegas de classe de Marcelo, previstos para esta terça-feira.
O delegado responsável pelo caso, Itagiba Franco, disse que os depoimentos auxiliam a traçar um perfil psicológico do garoto, que é o principal suspeito da polícia. Mais de 31 pessoas já foram ouvidas no DHPP até a última sexta-feira (16).
As investigações entraram em sua terceira semana. Durante a madrugada de segunda-feira (19), aproximadamente no mesmo horário em que os crimes foram cometidos, peritos do Instituto de Criminalística fizeram um exame acústico na casa da família. Eles atiraram dentro da residência para checar se o som dos disparos poderia ser ouvido. Equipes de reportagem, que ficaram distantes do local, conseguiram ouvi-los.
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Para a polícia, Marcelo assassinou os pais, o casal de policiais militares Luís Marcelo Pesseghini e Andréia Regina Bovo Pesseghini; a avó materna e uma tia-avó na madrugada do dia 5 de agosto. Pela manhã, ele assistiu normalmente às aulas do colégio e, ao voltar para casa, teria cometido suicídio.
Devido ao diagnóstico, o garoto, de 13 anos, tinha uma baixa expectativa de vida. Uma das hipóteses é que esse fato teria motivado os crimes. Por isso, o depoimento da médica deve ajudar na investigação.
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