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Mércia Nakashima: júri de vigia acusado de participar de morte da advogada começa nesta segunda-feira

Evandro Bezerra dos Santos responde por homicídio qualificado; crime ocorreu há três anos

São Paulo|Do R7

Evandro Bezerra foi preso em uma cidade de Alagoas
Evandro Bezerra foi preso em uma cidade de Alagoas

Mais de três anos após a morte de Mércia Nakashima, o vigia Evandro Bezerra se sentará no banco de réu do Fórum Criminal de Guarulhos, na Grande São Paulo. A vítima desapareceu em maio de 2010 e seu corpo foi encontrado em uma represa, em Nazaré Paulista. Bezerra é acusado de ajudar Mizael Bispo, condenado em março a 20 anos de prisão, a assassinar a advogada.

Sete jurados vão traçar o destino do vigia, no julgamento que deve começar às 9h e tem previsão de durar três dias. Ele responde por participação no assassinato da advogada com duas qualificadoras: meio cruel e recurso que dificultou a defesa da vítima. A juíza Maria Gabriela Riscali Tojeira será responsável por presidir o júri.

De acordo com o TJSP (Tribunal de Justiça de São Paulo), dez testemunhas devem ser ouvidas durante o julgamento: três de acusação, quatro de defesa, duas arroladas pelo juízo e uma em comum, que é o delegado do caso na época, Antonio Olim. O nome das testemunhas ainda não foi divulgado.

Prisão do vigia


Evandro Bezerra da Silva ficou foragido e foi detido em junho de 2012 na cidade de Olho D'Água das Flores, em Alagoas. Segundo a polícia, ele ficou escondido em várias cidades do interior de Alagoas até ser localizado.

Julgamento de Mizael Bispo


Após quatro dias de julgamento, o policial militar reformado Mizael Bispo foi condenado a 20 anos de prisão em regime fechado pelo assassinato da advogada Mércia Nakashima, no dia 14 de março. Ele foi considerado culpado pelo crime de homicídio triplamente qualificado — motivo torpe, meio cruel e recurso que dificultou a defesa da vítima.

Irmã de Mércia se emociona e chama Mizael de "assassino maldito"


Durante a leitura da sentença, o juiz Leandro Jorge Bittencourt Cano destacou que o fato de o réu ter mentido foi considerado um agravante. Cano afirmou ainda que "gestos de amor jamais podem levar a pessoa amada à morte". Emocionados, os familiares de Mércia ouviram a sentença de mãos dadas.

Após a decisão, o promotor Rodrigo Merli pediu que a Justiça de Guarulhos aumente a pena do ex-policial militar. O Ministério Público quer que a pena seja de 24 anos e seis meses.

O crime

A advogada Mércia Nakashina desapareceu no dia 23 de maio de 2010, após visitar a avó em Guarulhos, na Grande São Paulo. Os bombeiros encontraram o carro da vítima em uma represa de Nazaré Paulista, no interior de São Paulo. O corpo dela foi encontrado um dia depois.

O policial militar reformado Mizael Bispo foi condenado por ter matado a advogada e ter empurrado o carro da advogada na represa. De acordo com a perícia, ela foi atingida por um tiro, que atravessou o maxilar, mas a causa da morte foi afogamento.

Mizael e Mércia namoraram por quase quatro anos. Eles terminaram o relacionamento antes do desaparecimento.

Assista ao vídeo:

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