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Metrô pode ter pelo menos quatro estações na Grande São Paulo até 2017, diz Alckmin

Governador acredita que obras em andamento estarão prontas na próxima gestão

São Paulo|Thiago de Araújo, do R7

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Segundo o governador, meta é que a cidade tenha 200 km de metrô
Segundo o governador, meta é que a cidade tenha 200 km de metrô

O governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, disse nesta quinta-feira (10) que o metrô finalmente deve chegar à Grande São Paulo em até três anos. É esse o prazo para que algumas linhas e estações, que agora estão em obras ou em vias de serem iniciadas, possam estar à disposição da população, dando o caráter metropolitano que o Metrô (Companhias do Metropolitano de São Paulo) leva em seu nome.

Alckmin disse acreditar que as obras para a linha 18-Bronze possam começar no início de 2014, uma vez que o edital da linha — em regime de PPP (Parceria Público-Privada) deve sair entre outubro e novembro deste ano. A nova rota sairá da estação Tamanduateí (linha 2-Verde), passando por municípios do ABC paulista, como São Caetano, Santo André, indo até São Bernardo do Campo. No futuro, a linha irá até Diadema.


— Ela deverá estar operando em até 30 meses, partindo do início das obras. Essa é a primeira (linha) também com recurso federal, do PAC. Deve ser (cerca de) R$ 500 milhões, é uma linha de R$ 2,5 bilhões. Teremos recursos do Estado, da iniciativa privada (PPP) e também recurso federal.

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Além das três estações da linha 18-Bronze, outras duas estações na Grande São Paulo estão sendo projetadas. Na linha 4-Amarela, a extensão para Taboão da Serra já está sendo planejada, mas o governador de SP não falou em prazos para a licitação e início das obras. Contudo, essa rota não deve chegar até a região metropolitana antes de 2015, ano de entrega prevista da última estação da linha, na Vila Sônia.

Outra, com prazo de dois anos para entrar em operação, é a linha 13-Jade, que terá 12 km de extensão e ligará a estação Engenheiro Goulart da linha 12-Safira (Brás-Calmon Viana) até o aeroporto de Cumbica, em Guarulhos. Com essa perspectiva de pelo menos quatro estações operando até 2017 na região metropolitana da capital, Alckmin vê o governo estadual no caminho certo para expandir a malha ferroviária do metrô e da CPTM (Companhia Paulista de Trens Urbanos), mais o monotrilho, para a meta de 200 km. Hoje, a rede conta com 74 km.


— É pouco em linhas frente ao tamanho da metrópole. É preciso estender rapidamente. Deveremos chegar, incluindo o monotrilho, a 102 km até o final do ano que vem, e um canteiro de obras perto de 90 km. A meta é chegar a 200 km de metrô.

Governo estadual exalta monotrilho

A construção da linha 17-Ouro, passando pela região do Morumbi e ligando as linhas 4-Amarela e linha 1-Azul ao aeroporto de Congonhas, na zona sul de São Paulo, gerou muitas controvérsias desde a sua concepção. A obra está em andamento e, para Geraldo Alckmin, as críticas ao modelo — que levou a desapropriações e a muitos protestos vindos de moradores dos bairros da região — são infundadas.

— O monotrilho que é uma alternativa fantástica. Há poucos monotrilhos no mundo, é uma solução um pouco polêmica porque vai pelo alto, mas ele é elétrico e não polui. Ele também é silencioso, os espaços (da construção) são bem grandes, então o impacto arquitetônico e urbanístico é menor.

Para a Baixada Santista, o governo estadual disse que o projeto para o VLT (veículo leve sobre trilhos) prossegue, ligando primeiramente Santos a São Vicente, avançando para Praia Grande e Guarujá em uma segunda fase. O modelo, de acordo com Alckmin, pode ser levado também para outras regiões do interior paulista. O governador, porém, evitou falar em prazos.

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