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Metroviários suspendem greve até início da Copa do Mundo em SP

Caso não haja acordo, os trabalhadores cruzarão os braços na quinta-feira (12)

São Paulo|Do R7

Os metroviários decidiram suspender paralisação após assembleia realizada na sede do sindicato
Os metroviários decidiram suspender paralisação após assembleia realizada na sede do sindicato

Os metroviários de São Paulo suspenderam a greve após assembleia realizada na noite desta segunda-feira (9), na sede do sindicato, no Tatuapé, zona leste da capital.

Os funcionários já voltarão ao trabalho a partir das 22h30. Se não houver acordo com o Metrô, os trabalhadores prometem cruzar os braços a partir da 0h de quinta-feira (12), no dia de abertura da Copa do Mundo.

Os metroviários querem a readmissão de 42 funcionários que foram demitidos por justa causa. Esta é a principal reivindicação do sindicato da categoria que motivou o impasse durante reunião realizada mais cedo, no TRT (Tribunal Regional do Trabalho).

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A reunião foi um pedido do superintendente regional do Ministério do Trabalho, Luiz Antônio Medeiros. O presidente do Sindicato dos Metroviários, Altino Melo Prazeres; o secretário dos Transportes Metropolitanos, Jurandir Fernandes; o presidente do Metrô, Luiz Antônio Carvalho Pacheco; e integrantes de centrais sindicais participaram do encontro.

Decisão judicial


A greve dos metroviários foi julgada no domingo (8) e, por unanimidade, oito magistrados do TRT consideraram a paralisação ilegal. Com essa decisão, a companhia pode demitir por justa causa e também descontar os dias parados. Também foi fixada uma multa de R$ 400 mil ao sindicato e mais R$ 500 mil por dia se os funcionários não voltassem ao trabalho imediatamente.

Os desembargadores também definiram que o reajuste da categoria será de 8,7%, limite máximo que o Metrô ofereceu durante as negociações. Os metroviários iniciaram a campanha salarial pedindo aumento de 35,47%, mas na última sexta-feira (6) chegaram a reduzir para 12,2%. A partir da sentença do TRT, até o ano que vem, o governo não fica mais obrigado a discutir questões econômicas com os trabalhadores.

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