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Meu filho recebeu “uma sentença de morte”, diz mãe de jovem morto no estacionamento do McDonald’s 

Crime aconteceu após uma briga dentro de uma casa noturna na zona oeste de São Paulo

São Paulo|Vanessa Beltrão, do R7

Jovem foi morto dentro do estacionamento de uma lanchonete da rede McDonald's no Jardim Paulista
Jovem foi morto dentro do estacionamento de uma lanchonete da rede McDonald's no Jardim Paulista Jovem foi morto dentro do estacionamento de uma lanchonete da rede McDonald's no Jardim Paulista

Uma noite para comemorar o aniversário de um amigo que terminou em tragédia. Por um motivo banal, Rosana Ribeiro perdeu o filho. Diego Ribeiro Cassas, 18 anos, foi assassinado após levar quatro tiros dentro do estacionamento de uma lanchonete da rede McDonald’s no Jardim Paulista, zona oeste de São Paulo. Segundo a polícia, o crime aconteceu após ele se envolver em uma briga dentro de uma casa noturna. Para a mãe, o que o jovem recebeu foi uma “sentença de morte”.

— O que esse monstro fez foi dar uma sentença de morte para o meu filho. Nem Deus faz isso. Ele não tinha esse direito.

A confusão começou após Diego ter mexido com uma garota. O suspeito pelo assassinato não teria gostado da situação e xingou a mãe do jovem, Rosana. De acordo com ela, o filho não suportava isso.

— Podia falar qualquer coisa, menos com a mãe e o pai.

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"Eu vou voltar para te matar"

Os dois brigaram e os amigos da vítima contaram para a família de Diego que o homem teria dito “eu vou voltar para te matar”, porém os jovens não acreditaram na ameaça e deixaram o local tranquilos e pararam ainda numa lanchonete.

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As investigações até o momento apontam que o grupo de amigos foi seguido até o estacionamento da rede de fast-food, onde aconteceu o crime. Diego Ribeiro Cassas morreu no local depois de levar quatro tiros — três atingiram as costas e um a cabeça. O crime aconteceu na manhã da última sexta-feira (7).

— Ele covardemente pegou a arma... levou meu filho amado, acabou com a família.

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Para uma mãe que aconselhava o filho a não se meter em confusões, agora só restam “as lembranças boas”.

— O meu conselho para ele quando saia de casa era assim: cuidado quando mexer com menina que você não conhece, você não sabe com quem elas estão acompanhadas... Não se envolve em briga, conta até dez, deixa para lá.

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Diego gostava de musculação e pensava em prestar vestibular para gastronomia. Enquanto não entrava na faculdade, trabalhava na microempresa da família — de produtos de limpeza. Na noite da última quinta-feira (6), decidiu sair de casa para ir à boate porque era o aniversário de um amigo. A casa noturna está localizada na avenida Marquês De São Vicente, zona oeste da capital paulista. 

"Eu nunca vou perdoar esse monstro"

Aquela noite mudou a vida da família para sempre. Com a indignação e o sofrimento de uma mãe que acaba de perder o filho, Rosana sempre se refere ao assassino como “monstro” e, em tom de desabafo, diz que não perdoa.

— Eu nunca vou perdoar esse monstro. Eu não quero vingança, quero justiça e ele vai ter meu ódio para vida dele inteira.

Rosana ainda diz que sente pena da família do assassino.

— Eu tenho dó da família que está passando por isso também. Nenhuma mãe cria ninguém para ser assassino. Eu dou graças a Deus que eu não estou nessa condição, mas é muito duro saber que meu filho não vai voltar mais para casa.

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