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Morte de PMs: menino suspeito de matar pais avisou que cometeria o crime, diz colega

Afirmação feita por amigo de escola foi dada em depoimento à polícia nesta quarta-feira

São Paulo|Do Jornal da Record

Família de PMs foi encontrada morta no último dia 5, em Brasilândia
Família de PMs foi encontrada morta no último dia 5, em Brasilândia

Em depoimento à Polícia Civil nesta quarta-feira (14), um colega de escola de Marcelo Pesseghini, encontrado morto com os pais no dia 5 de agosto, contou que o adolescente afirmou que mataria os pais. A afirmação teria sido feita durante uma conversa por telefone no domingo dia 4 de agosto, no dia anterior ao encontro dos corpos. O menino, de 13 anos, é apontado pela polícia como autor dos assassinatos dos pais, que são policiais militares, e de duas familiares.

Além do colega, a polícia começou a ouvir nesta quarta-feira os PMs que estiveram na casa da família Pesseghini. Um ex-oficial da PM, o hoje deputado federal Sérgio Olímpio Gomes, afirmou que a cabo Andréia, mãe de Marcelinho, denunciou colegas do batalhão onde trabalhava.

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Esta semana, Olímpio levou à corregedoria a denúncia de que Andréia teria sido convidada por colegas da guarnição para participar de roubos a caixas eletrônicos. A denúncia confirma o que disse na última semana o ex-comandante de Andreia a um programa de rádio. Segundo o policial, ela teria colaborado com uma investigação sobre o envolvimento de policiais militares com o roubo de caixas eletrônicos.

Após causar um desconforto na cúpula da PM e ter de desmentir o que disse, o oficial foi afastado do cargo para tratamento de saúde. Em nota, a Polícia Militar alegou que o tenente-coronel Wagner Dimas continua no comando do batalhão, mas que está em tratamento de saúde a pedido do próprio oficial.


Na mesma nota, a PM diz que o a transferência do capitão Fábio Paganoto, que recebeu o relato de Andréia, não tem relação com a denúncia contra policiais supostamente envolvidos em crimes.

No início da tarde desta quarta, o tio da cabo Andréia esteve na casa onde o crime aconteceu acompanhado de dois policiais para testar a chave encontrada por uma equipe da TV Record jogada no quintal. A chave não serviu em nenhuma fechadura dos dois imóveis do terreno.

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