Os ônibus municipais de Mauá, na região metropolitana de São Paulo, não estão circulando desde as 12h de quinta-feira (28), segundo informações da prefeitura da cidade. A paralisação afeta as 49 linhas de ônibus da cidade e ao menos 100 mil passageiros. A greve dos rodoviários também atinge 12 linhas de ônibus intermunicipais, de acordo com a EMTU (Empresa Metropolitana de Transporte Urbano).
Essa é a segunda vez em menos de um mês que os trabalhadores Viação Cidade de Mauá cruzam os braços pelo não pagamento de verbas trabalhistas. No dia 11 de agosto, eles também fizeram uma paralisação pelo mesmo motivo. Os grevistas também impedem a operação da Suzantur, a outra empresa que opera no município. Com isso, os 210 coletivos que circulam na cidade estão parados.
A paralisação afeta ainda as 12 linhas intermunicipais da Viação Eaosa (Empresa Auto Ônibus Santo André), que atende, além de Mauá, os municípios de São Caetano, Santo André e São Paulo. A empresa opera com 84 veículos e atende 10 mil usuários.
A viação Cidade de Mauá foi descredenciada em novembro do ano passado após fraude no sistema de bilhetagem eletrônica do município. Funcionários foram demitidos e a empresa não pagou verbas recisórias. Um contrato foi assinado com a Suzantur no dia 15 de agosto, mas a empresa tem quatro meses para assumir definitivamente o transporte coletivo da cidade. Enquanto isso, a Suzantur opera emergenciamente.
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A Prefeitura de Mauá informou que não há um plano emergencial para atender os passageiros, que precisam buscar formas alternativas de transporte. Entre eles, seguir à pé até a estação de trem mais próxima, ir de carro, pegar carona ou usar vans clandestinas que cobram tarifas mais altas. Não há previsão de quanto o transporte público será normalizado.
Mais transporte
Os ônibus municipais que circulam na capital paulista circulam normalmente na manhã desta sexta-feira (29), segundo a SPTrans (São Paulo Transporte). Os trens do metrô e da CPTM (Companhia Paulista de Trens Metropolitanos) também operam regularmente e sem incidentes desde o início da operação, de acordo comas empresas responsáveis pelo serviço.
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