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Mulher de homem que pulou de prédio com filho deixa UTI

Ela foi agredida a socos e pontapés pelo marido; tragédia aconteceu em Osasco na segunda

São Paulo|Do R7

Célia Regina Pesquero foi agredida pelo marido, que, em seguida, pulou de prédio com o filho de seis anos do casal
Célia Regina Pesquero foi agredida pelo marido, que, em seguida, pulou de prédio com o filho de seis anos do casal

A química Célia Regina Pesquero, de 49 anos, deixou a UTI (Unidade de Terapia Intensiva) na manhã desta quinta-feira (20), segundo a Secretaria de Saúde de Osasco. Ainda segundo a secretaria, Célia foi transferida para a enfermaria. O estado de saúde dela é estável, mas não há previsão de alta. 

Célia foi agredida pelo marido, o professor Edemir de Mattos, de 52 anos, antes que ele se atirasse pela sacada do edifício com o filho Ivan Pesquero de Mattos, de seis anos, no colo, segundo informações da polícia. O caso aconteceu por volta das 22h30 de segunda-feira (17), em Osasco, na Grande São Paulo.

A química contou, durante registo do boletim de ocorrência, que preparava um lanche para o filho quando o marido passou a lhe fazer ameaças e, na sequência, a agrediu com socos e pontapés.

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No momento em que Mattos já estava na sacada com a criança, um vizinho do casal, um comerciante de 31 anos, ouviu o barulho da discussão e foi até a varanda do próprio apartamento. Ele viu a perna do professor para fora. O comerciante iniciou uma conversa com Mattos para entender o que estava acontecendo, entretanto, ele não respondeu. Segundo o vizinho, o menino implorou para que o pai não pulasse.


Casados havia sete anos

Após a tragédia, testemunhas conseguiram entrar no apartamento do casal e socorrer a mulher. Ela contou à polícia que era casada havia cerca de sete anos com o professor Edmir de Mattos e que sempre apanhava. Célia contou ainda que ele era traumatizado por não poder ver a filha que tinha de outro casamento.


Célia já havia registrado queixa na polícia contra ele em 2010, mas retirou a denúncia.

Enterros

Os corpos de Ivan Pesquero de Mattos e do pai dele, o professor Edemir de Mattos foram enterrados na última quarta-feira (19). 

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