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Padrasto tentou suicídio um dia antes de sumiço de Joaquim, diz pai do suspeito

Guilherme Longo, de 28 anos, deve prestar novo depoimento à polícia nesta quarta-feira

São Paulo|Do R7, com Balanço Geral e Hoje em Dia

Nesta quarta-feira (13), Guilherme Longo deve ser ouvido pela primeira vez após corpo de Joaquim ser encontrado
Nesta quarta-feira (13), Guilherme Longo deve ser ouvido pela primeira vez após corpo de Joaquim ser encontrado

O padrasto do menino Joaquim, encontrado morto em um rio no interior do Estado, tentou o suicídio um dia antes do sumiço da criança. Guilherme Longo e a mãe do garoto, Natália Mingoni Pontes, são os principais suspeitos do crime. Segundo Antônio Carlos de Oliveira, advogado do padrasto, a informação foi dada à polícia pelo pai do suspeito. 

Guilherme Longo, de 28 anos, foi internado às 5h de segunda-feira da semana passada (4). Segundo o depoimento do pai de Longo, o filho tomou uma cartela de calmante e anticonvulsivo, de venda controlada, e teve que ser internado às pressas. Ele recebeu alta no mesmo dia e foi levado para casa pelo pai por volta das 20h30. O menino sumiu na madrugada do dia seguinte. 

O pai do suspeito disse ainda que ficou preocupado e passou na frente da casa do filho durante a madrugada. Tudo parecia tranquilo. Mas, pela manhã, Longo ligou para a casa dos pais para contar sobre o sumiço de Joaquim. 

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Perfil e internações


Longo tem dois irmãos mais novos. Ele foi adotado pelos pais ainda bebê e foi uma criança hiperativa e começou a praticar jiu-jitsu e era um adolescente aparentemente tranquilo. Aos 20 anos, Longo começou os estudos no primeiro dos quatro cursos universitários que tentou fazer. Nessa época, a família descobriu que ele usava drogas.

Dois anos depois, ele montou uma empresa de informática, mas logo decidiu viver no exterior. Longo viajou para a Irlanda, onde trabalhou por quase dois anos. Ele continuava usando drogas e a família decidiu trazê-lo de volta ao Brasil.


Desde então, ele foi internado três vezes em clinicas para tratamento de dependentes químicos. Em uma das internações, na cidade de Ipuã (SP), ele conheceu Natália Pontes, mãe de Joaquim. Ela era psicóloga da clínica. Eles tiveram um relacionamento e passaram a viver juntos em Ribeirão Preto. O casal tem um filho de quatro meses. 

Atualmente, o bebê está com os avós maternos. Os pais de Natália devem pedir a guarda da criança, caso fique comprovado que a mãe está envolvida na morte de Joaquim.

Assista ao vídeo:

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