Os funcionários de mais uma empresa de ônibus intermunicipal cruzaram os braços na manhã desta sexta-feira (23). Com isso, agora são três viações que estão com a operação prejudicada. Os rodoviários reivindicam reajuste salarial. Segundo a EMTU (Empresa Metropolitana de Transportes Urbanos), a paralisação afeta a capital paulista e dez cidades da região metropolitana. Após três dias de paralisações, os ônibus municipais funcionam normalmente, segundoa SPTrans (São Paulo Transporte).
A estimativa é de que, no total, cerca de 275 mil passageiros tenham sido afetados pela paralisação das empresas Viação Osasco e MobiBrasil nos municípios de Osasco, São Paulo, Diadema, São Bernardo do Campo, Itapevi, Cotia, Jandira, Pirapora, Barueri, Santana de Paranaíba e Carapicuíba.
Em Osasco, a prefeitura estima que cerca de 140 mil passageiros tenham sido prejudicados pela paralisação da Viação Osasco, que tem apenas 30 ônibus em circulação nesta sexta-feira, de um total de 177 coletivos que atendem a cidade. De acordo com a EMTU, a viação, que tem duas garagens, também é responsável pelo transporte de 75 mil passageiros em viagens intermunicipais da região.
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Em Diadema, a prefeitura estima que 43 mil usuários tenham sido afetados pela greve de funcionários da empresa MobiBrasil no transporte dentro da cidade. Segundo a EMTU, a viação tem uma garagem e é responsável pelo transporte de 15 mil usuários entre os municípios de Diadema e São Bernardo do Campo.
A outra empresa que realiza o transporte dentro de Osasco, a Urubupungá, que também tem uma garagem, começou a operação com atrasos na saída dos ônibus da garagem por causa de protesto de trabalhadores. Mais tarde, 40% da frota parou de circular, segundo a prefeitura, o que prejudica, principalmente, a zona norte da cidade.