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PM assassinados: morte de família em São Paulo choca imprensa internacional

Garoto de 13 anos é o principal suspeito do crime, segundo a polícia

São Paulo|Do R7

Mail Online destaca que garoto foi para a escola após atirar em família
Mail Online destaca que garoto foi para a escola após atirar em família

A morte de cinco pessoas da mesma família ocorrida na noite de segunda-feira (5) na Brasilândia, zona norte de SP, repercutiu internacionalmente. Após polícia divulgar que o filho do casal morto, Marcelo Eduardo Bovo Pesseghini, de 13 anos, é o principal suspeito do crime — o menino também foi encontrado morto — alguns veículos estrangeiros publicaram matérias sobre o caso. 

Nesta quarta-feira (7), The Telegraph e Mail Online repercutiram o caso. Nas matérias, a suspeita de que garoto foi para a escola após matar os pais e o fato das mortes terem ocorrido após um disparo na cabeça das vítimas foram algumas das informações destacadas.

Além disso, as publicações apresentam a tese de investigação da polícia, divulgada na tarde da última terça-feira (6).

O caso 


Os cinco corpos foram encontrados no começo da noite de segunda-feira (5). Na sala da casa, que fica na Brasilândia, zona norte de SP, estava o sargento da Rota, Luis Marcelo Pesseghini; a mulher dele, o cabo Andreia Regina Bovo Pesseghini e o menino. Em uma casa no mesmo terreno, em uma cama, foram achados os corpos da mãe de Andreia e da irmã dela, tia da policial.

As investigações policiais indicam que o adolescente teria matado a família, entre a noite de domingo (4) e a madrugada de segunda-feira (5). Ele teria dirigido o carro da família até a escola onde estuda, a cerca de 5 km da casa. Uma câmera de segurança da região flagrou o jovem saindo do veículo.


Após a aula, ele pegou carona com o melhor amigo. O pai do garoto o deixou na frente de casa. Marcelo teria dito que não havia necessidade de chamar o pai porque ele estava dormindo.

The Telegraph também falou de crime cometido por adolescente
The Telegraph também falou de crime cometido por adolescente

O delegado Itagiba Vieira Franco comentou sobre a situação encontrada pelos policiais quando chegaram ao local.


— Desde o primeiro momento quando entrei na casa, eu já comecei, talvez pela experiência, a sentir que alguma coisa não estava batendo. Não era um homicídio usual.

Família não acredita

O irmão do sargento da Rota Luís Marcelo Pesseghini, supostamente morto pelo próprio filho dentro de casa na segunda-feira (5), afirmou que não acredita na versão da polícia de que o menino matou os pais e depois tirou a própria vida. Fábio Pesseghini falou com a imprensa nesta terça-feira (6), após o enterro dos corpos do sargento, da mulher e do filho, em Rio Claro, a 173 km de São Paulo.

— Isso não existe [versão de que menino matou]. Um cara que tem 20 anos de polícia não ia deixar ser atingido por uma criança.

Questionado sobre as razões da polícia de sustentar a versão de que os PMs foram mortos pelo menino, ele disse que "não sabe se é politicagem da Secretaria de Segurança Pública, do DHPP, de quem seja". Disse ainda que os familiares não tinham informações de ameaças.

Uliana, tio do sargento Luís Marcelo, disse que ficou surpreso com a notícia de que o menino foi apontado como suspeito. Ele também não concorda com a versão.

— É um negócio que não existe.

Ele definiu o sobrinho como "uma ótima pessoa" e afirmou que a família era muito unida.

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