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PM nega ter agido pra impedir encontro de manifestantes contra Copa e torcida organizada

Mudança da rota de ato foi para não prejudicar o trânsito, segundo comandante

São Paulo|Fernando Mellis, do R7

Cerca de 500 pessoas participaram do protesto
Cerca de 500 pessoas participaram do protesto Cerca de 500 pessoas participaram do protesto

O primeiro protesto contra a Copa do Mundo a acontecer na zona leste — e o sexto na capital paulista neste ano — passou bem longe do Itaquerão, na noite desta terça-feira (29). A PM impediu o grupo, de cerca de 500 manifestantes, de acessar a pista sentido bairro da Radial Leste, principal caminho ao estádio, e diz que fez isso para não prejudicar a volta para casa de quem mora naquela região.

Durante a tarde, ao saber da possibilidade de o ato seguir para o estádio, a torcida organizada do Corinthians, a Gaviões da Fiel, convocou seus membros e disponibilizou ônibus para que seguissem até o Itaquerão. O objetivo, segundo o comunicado, era evitar atos de vandalismo.

O impedimento do acesso à Radial Leste ficou claro logo que o grupo começou a caminhar. A PM havia bloqueado três ruas que levam à via, deixando apenas a rua Tuiuti liberada. Após negociação, os manifestantes foram liberados para fazer um caminho paralelo e bloquearam a Radial em direção ao centro.

Questionado, o comandante da operação, o coronel Reinaldo Zychan, justificou a decisão da PM.

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— As pessoas têm alternativas no sentido centro. No sentido zona leste, nós temos mais ou menos 2,5 milhões de usuários só do sistema de ônibus e isso impactaria diretamente a vida dessas pessoas. Nós procuramos garantir o direito de todos.

Por volta das 23h30, após mais de 6 km de caminhada, cerca de 200 pessoas encerraram o protesto na praça da Sé. Segundo o coronel, três adolescentes foram encaminhados à delegacia, ainda na concentração. Eles carregavam bolinhas de gude e estilingues.

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A PM diz que o efetivo empenhado no protesto foi de 600 homens. Zychan avaliou a manifestação como positiva.

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