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PMs jogam bombas de efeito moral e entram em confronto com os manifestantes

Por volta das 19h15, protesto fechava ambos os sentidos da rua Rego Freitas 

São Paulo|Fernando Mellis, Felipe Albertoni e Thiago de Araújo, do R7

PMs e manifestantes entram em confronto em SP
PMs e manifestantes entram em confronto em SP

A Polícia Militar e manifestantes voltaram a entrar em confronto por volta das 19h desta quinta-feira (13), durante o quarto ato contra o aumento da passagem de transporte coletivo em São Paulo. Policiais militares jogaram bombas de efeito moral e gás lacrimogêneo nos manifestantes, que revidaram tacando objetos. Além disso, os jovens colocaram fogo em lixo e picharam e depredaram ônibus.

No horário, a CET (Companhia de Engenharia de Tráfego) informou que a rua Rego Freitas estava fechada em ambos os sentidos. Por volta das 19h30, a rua da Consolação também voltou a ficar interditada, além de parte da avenida Ipiranga. 

No mesmo horário, a cavalaria da PM e a Tropa de Choque subia a rua da Consolação. Carros da Rota (Rondas Ostensivas Tobias de Aguiar) também estavam no local, dando apoio operação da polícia.

A confusão teria começado quando os manifestantes desrespeitaram o trajeto estabelecido com a PM


Confrontos na concentração

A concentração para o quarto protesto contra a passagem de ônibus em São Paulo teve confrontos entre a Polícia Militar logo no início. Segundo a SSP (Secretaria de Segurança Pública), 68 pessoas foram detidas para averiguação. Eles estavam sendo levados para o 78º DP (Distrito Policial) em micro-ônibus.


Segundo a PM no local, os jovens estavam carregando elementos considerados suspeitos, como coquetéis molotov, garrafas com combustível e tinta, que poderiam ser usadas para pichação. Pessoas que estavam carregando vinagre também foram detidas.

Últimos protestos


Marcado por tensão, o terceiro protesto contra o aumento da passagem terminou com detidos e oito policiais militares feridos. Os manifestantes iniciaram o ato na região da avenida Paulista com a rua da Consolação e depois caminharam até o centro de São Paulo.

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Eles entraram em confronto com a PM na entrada do terminal Parque D. Pedro 2º, no centro de São Paulo. Um grupo teria tentado — sem sucesso — atear fogo em um ônibus, obrigando passageiros a deixar o coletivo desesperados. A Tropa de Choque jogou bombas de efeito moral e agrediu manifestantes.

Um repórter do portal R7 também foi agredido por um policial militar. Apesar de estar identificado por um crachá, o jornalista Fernando Mellis levou um golpe de cassetete nas costas. Dois jornalistas foram detidos.

O primeiro protesto aconteceu na quinta-feira (6) e começou no Teatro Municipal, no centro, e terminou na avenida Paulista. Os manifestantes entraram em confronto com a polícia e diversos atos de vandalismo foram registrados no percurso. O presidente do Sindicato dos Metroviários e outras 14 pessoas foram detidas.

No dia seguinte, o grupo se reuniu no largo da Batata, em Pinheiros, zona oeste de São Paulo, e partiu em caminhada pelas avenidas Brigadeiro Faria Lima e Rebouças até chegar à marginal Pinheiros. O protesto também teve momentos de tensão com a polícia, mas os atos de vandalismo não se repetiram na mesma proporção. Algumas pichações em ônibus e muros aconteceram.

*Com informações da fotógrada Daia Oliver, do R7

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