Polícia Civil encontra corpo de assassino do menino Brayan
Ele é apontado como autor do disparo e é o quarto suspeito do caso a ser encontrado morto
São Paulo|Lumi Zúnica, especial para R7
Diego Rocha Freitas Campos, 19, apontado como autor do disparo que matou o menino boliviano Brayan Yanarico Capcha, 5 anos, foi encontrado morto pela Polícia Civil de São Paulo. O corpo foi achado no dia 7 de julho e a informação foi confirmada pela polícia nesta quarta-feira (11). Ele é o quarto suspeito do caso a ser encontrado morto.
Nesta terça-feira (10), a polícia já havia confirmado a morte de Wesley Pedroso, de 19 anos. Segundo fontes policiais, Campos teria ficado escondido junto com o comparsa Pedroso, na casa da namorada de um colega deles.
Segundo as mesmas fontes, ambos ficaram escondidos na casa no bairro da Vila Albertina, no Tremembé, zona norte de São Paulo, até a sexta feira 5 de julho, quando deixaram a casa. Ambos os corpos foram encontrados pela polícia, permanecendo como desconhecidos até sua identificação datiloscópica.
A polícia chegou a apreender um telefone celular na casa dos pais da mulher que ajudou os suspeitos a se esconder. No local, a polícia encontrou três colchões no quarto onde os três passaram os últimos dias.
Mortos na cadeia
Além dos dois fugitivos mortos, dois suspeitos de envolvimento no caso que estavam detidos foram encontrados mortos no CDP (Centro de Detenção Provisória) de Santo André, onde cumpriam prisão preventiva. A polícia suspeita que Paulo Ricardo Martins, de 19 anos, e Felipe dos Santos Lima, de 18, possam ter sido envenenados. A investigação quer saber se a ordem para as mortes partiu de alguma facção criminosa.
O crime
Brayan foi morto durante um assalto à casa da família, em São Mateus, zona leste de São Paulo. Durante a madrugada, a quadrilha invadiu a residência e exigiu dinheiro. Mesmo com todas as economias dos pais da criança e dos outros parentes, um dos bandidos se irritou com o choro do menino e atirou na cabeça dele, que estava no colo da mãe. O disparo teria sido feito por Diego Freitas Campos, de 19 anos, que continua foragido.
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