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Polícia prende suspeitos de assassinato de empresário em roubo de R$ 10 mil por Pix em SP

Homem já havia sido vítima do chamado 'golpe do amor', mas decidiu não denunciar e encontrar os criminosos sozinho

São Paulo|Letícia Dauer, da Agência Record

Momento em que o corpo do empresário foi encontrado
Momento em que o corpo do empresário foi encontrado Momento em que o corpo do empresário foi encontrado

Dois suspeitos de terem participado da morte do empresário Fábio Miori, que foi sequestrado, realizou uma transferência por Pix no valor de R$ 10 mil e mesmo assim acabou executado, foram presos por equipes da Divisão de Antissequestro, do Dope (Departamento de Operações Policiais Estratégicas), responsável pela investigação.

De acordo com o delegado Artur Dian, diretor do Dope, Miori já tinha sido vítima de um sequestro, após ter marcado um encontro por meio de um aplicativo de relacionamento. Na ocasião, ele não comunicou o crime à polícia e decidiu investigar por conta própria os sequestradores.

O empresário conseguiu descobrir a identidade dos suspeitos, inclusive da mulher que o atraiu para o falso encontro. Então, ele resolveu se encontrar com o grupo e acabou sendo sequestrado novamente e espancado.

Segundo os exames periciais, Miori agonizou antes de morrer. Também foi encontrada uma perfuração de saída de um prójetil na cabeça da vítima.

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Ainda de acordo com o delegado Artur Dian, para disfarçar a execução, os autores simularam um sequestro Pix. A Polícia Civil continua realizando diligências para encontrar os demais integrantes da quadrilha.

O corpo do empresário Fábio Miori foi encontrado em uma região de mata no extremo norte de São Paulo, no dia 5 de setembro. 

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Um morador caminhava por uma trilha quando deparou com a vítima, de 40 anos, na rua Iracema, no bairro Anhanguera, por volta das 13h30. Então, a Polícia Militar foi acionada via 190 para ir até o local, que foi preservado para a perícia.

De acordo com o delegado Paulo Pilz, da Divisão de Antissequestro, provavelmente o empresário foi executado no mesmo dia em que foi arrebatado. Essa suposição se deve ao estado de decomposição do corpo, que também apresenta marcas de violência.

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Na quinta-feira, os criminosos fizeram uma transferência via Pix no valor de R$ 9.999, limite estabelecido pelo banco. Ainda segundo o delegado, a vítima também estava sem a aliança e os tênis.

Inicialmente, a Polícia Civil investigava o caso como um sequestro por meio de aplicativo de relacionamento. Entretanto, devido às circunstâncias da morte do empresário, a linha de execução também é apurada.

Até o momento, não há informações sobre os autores do crime nem sobre a motivação para ele.

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