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"Prisão é injustificada", diz advogado de suspeito de agredir coronel da PM

Em nota, afirmou estar tomando medidas para garantir direito do jovem de estar em liberdade

São Paulo|Ana Cláudia Barros, do R7

Coronel Reynaldo Simões Rossi é agredido por manifestantes
Coronel Reynaldo Simões Rossi é agredido por manifestantes

O advogado Guilherme Braga, responsável pela defesa do universitário Paulo Henrique Santiago dos Santos, 22 anos, suspeito de agredir o coronel da Polícia Militar Reynaldo Simões Rossi durante protesto na sexta-feira (25) no centro de São Paulo, afirmou em nota que em nenhum momento Santos “pode ser visto em cenas de agressão ou depredando o patrimônio público”. O jovem teria sido reconhecido por meio de uma foto.

Para o advogado, como não houve flagrante, a prisão do cliente é “injustificada”. Ele acrescentou que o escritório já está tomando as medidas cabíveis para assegurar o direito do suspeito de estar em liberdade.

A nota acrescentou que o vídeo com imagens da violência, que circula na internet, “também demonstra ser inviável apontar" a autoria do universitário: "Quem aparece agredindo o policial é um indivíduo desconhecido e que está mascarado, sendo que Paulo estava sem máscara (por não pertencer aos Black Blocs) e inerte”.

O texto informa que o jovem foi indiciado por tentativa de homicídio e associação criminosa. Já de acordo com a SSP (Secretaria de Segurança Pública), os crimes que constam no boletim de ocorrência são: tentativa de homicídio, formação de quadrilha, roubo e lesão corporal. Santos está na carceragem do 2º Distrito Policial (Bom Retiro). A previsão é de que seja transferido nesta terça-feira (28) para o CDP (Centro de Detenção Provisória) de Belém.


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O protesto, que foi liderado pelo MPL (Movimento Passe Livre), tomou as ruas da região central da cidade e terminou em confusão e vandalismo. Parte dos manifestantes invadiu o terminal Parque Dom Pedro 2º, destruindo bilheterias, 18 caixas eletrônicos, alguns ônibus, além de roubar um quiosque de recarga de celular.

O coronel Reynaldo Simões Rossi, que é comandante do policiamento no centro, foi atacado por um grupo durante a invasão do terminal. De acordo com a polícia, a pistola calibre .40 e o radiocomunicador do oficial foram roubados. Levado ao Hospital das Clínicas, onde foi medicado e liberado, o oficial teve a clavícula quebrada, além de escoriações no rosto e na cabeça.

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