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“Sandro é um psicopata”, diz irmã de Bianca Consoli e ex-mulher de acusado

Sandro Dota começa a ser julgado nesta terça-feira (23), em São Paulo

São Paulo|Ana Cláudia Barros, do R7

Daiana já está separada legalmente de Sandro Dota
Daiana já está separada legalmente de Sandro Dota Daiana já está separada legalmente de Sandro Dota

Daiana Consoli, irmã de Bianca, assassinada em 2011, diz que Sandro Dota, acusado de estuprar e matar a universitária de 19 anos, nunca vai confessar o crime e vai morrer negando.

— Para mim, ele é um psicopata que acredita na própria mentira. Mas ele sabe o que fez com minha irmã.

Casada com Sandro à época do crime, em setembro de 2011, Daiana diz que já está separada legalmente do ex-marido. 

— Pra mim, ele morreu. Eu já me divorciei legalmente. Ele não assinou, mas o juiz, sim. Graças a Deus, eu já estou livre do Sandro. 

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O julgamento do motoboy começou nesta terça-feira (23), no Fórum Criminal da Barra Funda, em São Paulo. Dota, que irá a júri popular, responde por homicídio triplamente qualificado (meio cruel, motivo fútil e recurso que dificultou a defesa da vítima) e por estupro. No início das investigações, Daiana acreditou na versão de que Sandro era inocente. 

— Minha ficha só caiu quando ele foi preso; até então, eu tomava calmante, que ele me dava. Eu não assistia a reportagens sobre o caso e ele conseguiu me afastar de toda minha família. Ele arrumou outra casa e a gente se mudou.

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O crime

O corpo da universitária Bianca Consoli, 19 anos, foi achado pela mãe dela, caído próximo à porta de saída de casa, na zona leste de São Paulo, no dia 13 de setembro de 2011.

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Segundo a polícia, a jovem foi atacada quando havia acabado de tomar banho e se preparava para ir à academia. Na cama, os investigadores encontraram a toalha usada pela jovem, ainda molhada. A garota teria reagido à presença do criminoso e começado uma luta escada abaixo. Foram localizadas mechas de cabelo pelos degraus.

Dentro da garganta da jovem, a polícia encontrou uma sacola plástica, usada pelo autor para asfixiar a estudante.

As investigações apontaram o motoboy Sandro Dota, cunhado da vítima, como o suposto autor do crime. Ele está preso desde o dia 12 de dezembro de 2011.

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O motoboy nega as acusações e se diz inocente. Em julho do ano passado, ele foi para o Complexo Penitenciário de Tremembé, a 147 km de São Paulo. Dota alegou ter sofrido ameaças de morte no Centro de Detenção Provisória 3 de Pinheiros, na zona oeste da capital paulista, onde estava. Por este motivo, a Justiça teria determinado sua transferência.

Em agosto do ano passado, a acusação de estupro foi incluída no processo contra Sandro Dota. A defesa do réu, entretanto, nega o crime e diz que o laudo do legista é inconclusivo. Para a polícia, o crime teve motivação sexual.

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