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“Sandro era possessivo e não gostava de ser contrariado”, diz ex-mulher do réu e irmã de Bianca 

Julgamento de motoboy acusado de matar cunhada entrou no segundo dia nesta quarta-feira

São Paulo|Thiago de Araújo, do R7

Irmã de Bianca Consoli presta depoimento nesta quarta-feira
Irmã de Bianca Consoli presta depoimento nesta quarta-feira MAURICIO CAMARGO/ESTADÃO CONTEÚDO

Daiana Consoli, irmã de Bianca Consoli e mulher de Sandro Dota na época do assassinato da universitária, falou durante depoimento, nesta quarta-feira (24), sobre a personalidade do ex-marido. De acordo com Daiana, o réu era "possessivo" e que, após a morte da irmã, vizinhos relataram que ele costumava mexer com outras mulheres da região.

— Sandro era possessivo e não gostava de ser contrariado. Ele me afastava de tudo e de todos.

A irmã da vítima contou ainda que continuou com o acusado após a morte da irmã, porque acreditava em sua inocência. Após Sandro se recusar a fazer o exame de DNA, porém, ela passou a desconfiar do então marido.

— A partir do momento em que ele se negou a fornecer material para exame, percebi que havia algo errado.


Daiana falou ainda sobre a chave da casa onde Bianca morava. A irmã da vítima voltou a afirmar que tinha a chave da residência para que pudesse lavar roupa, mas que ela ficava a maior parte do tempo com o acusado. 

Questionada sobre a relação dos seus filhos com Dota, Daiana contou que após a prisão do acusado, ela tomou conhecimento de que um dos filhos, hoje com 12 anos, teria sido abusado pelo réu e que hoje faz acompanhamento psicológico. O menino contou que Dota havia passado a mão nele. A irmã de Bianca contou ainda que se incomodava quando Sandro ficava muito tempo no banheiro com o menino, mas que aceitava as desculpas que ele dava na época.


Depoimentos

Antes dela, o namorado de Bianca na época em que a jovem foi assassinada, Bruno Barranco, foi a segunda testemunha a prestar depoimento. Questionado pela juíza da 4ª Vara do Júri Fernanda Afonso de Almeida, Barranco confirmou que o réu havia “mexido com Bianca”. Segundo a testemunha, a abordagem do motoboy Sandro Dota teria acontecido na época em que a vítima estava com um ex-namorado.


A primeira testemunha a ser ouvida nesta quarta-feira foi a perita do IML (Instituto Médico Legal) Angélica de Almeida que falou por cerca de uma hora. Durante a investigação do crime, Angélica foi responsável por elaborar o laudo necroscópico da vítima.

Segundo a perita, os exames indicaram que houve luta corporal entre Bianca e o autor do crime e as lesões encontradas no corpo da jovem foram provocadas pouco antes de sua morte.

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