Sereno, Mizael faz anotações durante primeiro depoimento que acompanha em seu julgamento
No primeiro dia do júri, as testemunhas solicitaram a retirada do acusado do plenário
São Paulo|Ana Ignacio, do R7
O depoimento do delegado Antônio de Olim, iniciado na manhã desta terça-feira (12), foi o primeiro que o ex-policial Mizael Bispo pôde acompanhar em seu julgamento pela morte da ex-namorada Mércia Nakashima.
Testemunhas do primeiro dia de julgamento, realizado nesta segunda-feira (11), o irmão de Mércia, Márcio Nakashima, e o bióogo Carlos Eduardo Bicudo pediram para que o ex-policial não estivesse presente na plenária.
Responsável pela investigação do caso, Olim foi o primeiro a depor no segundo dia de julgamento de Mizael. Ele começou a ser ouvido por volta das 9h30 desta terça-feira (12).
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Com aparência serena, o ex-policial faz anotações durante todo o depoimento de Olim. Durante um breve intervalo determinado pelo juiz Leandro Cano, o réu levantou e conversou bastante com seus advogados.
Como no primeiro dia, Mizael está de terno e gravata. Ele pode atuar como advogado durante o júri.
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O advogado Arles Gonçalves Junior também será ouvido nesta terça-feira. A exemplo do delegado, ele foi convocado pela acusação, que arrolou ao todo cinco testemunhas.
"Abalado"
O irmão de Mizael Bispo, Adão, declarou na manhã desta terça que o primeiro dia do julgamento foi favorável ao ex-policial. Ao chegar ao Fórum de Guarulhos, na Grande São Paulo, ele também disse que o réu está abalado.
— É um transtorno negativo para ele e para a família.