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Suspeito de mandar matar quatro jovens que teriam cometido estupro é preso em SP

José da Silva é tido como um dos chefes do PCC, segundo a polícia. Ele teria determinado a execução por meio do tribunal do crime

São Paulo|Laura Lourenço, da Agência Record

Jovens executados após terem praticado suposto estupro
Jovens executados após terem praticado suposto estupro Jovens executados após terem praticado suposto estupro

A Polícia Civil prendeu um dos mandantes de um tribunal do crime que executou quatro jovens em maio de 2022 no limite de Ferraz de Vasconcelos, na Grande São Paulo, e o bairro Cidade Tiradentes, na zona leste. Eles foram executados após um suposto estupro.

Segundo a polícia, José Carlos da Silva, conhecido pelo apelido Zé Galinha, era traficante de drogas e um dos chefes e líder da facção criminosa PCC (Primeiro Comando da Capital), que atua dentro e fora dos presídios de São Paulo

O suspeito também é envolvido em um roubo a carro forte, da empresa Protege, em agosto de 2016. O crime ocorreu em Guaianases, zona leste de São Paulo.

Zé Galinha foi preso em sua casa, na rua Pereira da Nóbrega, na Vila Monumento, distrito do Ipiranga, zona sul de São Paulo, pela equipe da 2ª Divecar (Delegacia de Polícia de Investigações sobre Furtos, Roubos e Receptação de Cargas).

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De acordo com a Polícia Civil, durante o cumprimento do mandado de prisão, foram apreendidos celulares da esposa e da filha do criminoso.

Exatamente um mês atrás, no dia 11 de abril, o primeiro envolvido no crime, conhecido pelo apelido Hezbollah, foi preso no Brás, região central de São Paulo, após uma denúncia anônima levar a Polícia Militar até ele.

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Ele foi encaminhado à sede do Deic (Departamento Estadual de Investigações Criminais), localizada no bairro Carandiru, zona norte de São Paulo.

Relembre o caso

Os quatro amigos foram assassinados depois de um baile funk, e os corpos jogados numa região de mata na zona leste da capital. 

A polícia disse que dois jovens tinham 19 anos, um 18 e outro 16. O relato de testemunhas é de que, após um baile funk, os rapazes se reuniram com quatro garotas em uma casa na região, onde praticaram sexo. Uma das meninas, no entanto, denunciou a um chefe do tráfico de drogas da área que os rapazes teriam praticado estupro.

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A facção foi atrás dos adolescentes, então, e conseguiu matar três deles. Uma das vítimas havia conseguido escapar, mas procurou os traficantes com ajuda do pai para explicar que era inocente. O argumento não foi aceito pelo "tribunal do crime", e o rapaz acabou morto. O pai foi liberado. As vítimas se chamavam Bruno Henrique Oliveira Santos, Kelvin Renan Soares Goiano, Cauan Alves Bonfim e Jonathan. 

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